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Mostrando postagens de julho, 2013

Morre Candeeiro, último cangaceiro de Lampião

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Morreu nesta quarta-feira o último cangaceiro do bando de Lampião, Manoel Dantas Loiola, de 97 anos, mais conhecido como Candeeiro. Ele faleceu na madrugada de hoje no Hospital Memorial de Arcoverde onde estava internado desde a semana passada, após sofrer um derrame. O sepultamento está marcado para as 16h, no cemitério da cidade de Buíque. Pernambucano de Buíque (a 258 quilômetros do Recife), Manoel ingressou no bando de Lampião em 1937, mas afirmava que foi por acidente. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local. Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto. No final da vida, atuava como comerciante aposentado na vila São Domingos, distrito de sua cidade natal. Atendia pelo nome de batismo, Manoel Dantas Loyola, ou por outro apelido: seu Né. No primeiro combate com os "macacos", quando era chamado de Candeeiro, foi ferido na coxa

Cordel e cantoria numa ópera do sertão

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Arte de Juraci Dórea 30 anos depois de ter sido gravado em disco na sala de visitas da Casa dos Carneiros, o Auto da Catingueira, volta ao mesmo lugar, desta vez no Teatro Domus Operae, para encenação operística. Vitória da Conquista marca a estréia estadual e é a primeira cidade no Brasil a receber o espetáculo após o lançamento nacional em 2011, em Belo Horizonte. O Auto da Catingueira é uma ópera em cordel completamente diferenciada da ópera clássica européia. Conta história de uma moça muito bonita que vivia a pastorar cabras pelos ermos da caatinga, em tempos mui pretéritos – não se sabe quando. Videntes e cegos cantadores de feira diziam que esta beleza lhe traria um fim precoce e terrivelmente trágico. Quando já “arranchada” com o tropeiro Chico das Chagas que conhecera numa véspera de São João, vão à uma festa onde e quando a tragédia vai se dar cumprindo a agoureira sentença do oráculo das feiras. Participam dessa montagem os cantadores Miltinho Edilberto, Pereira da V

Valeu, Seu Domingos!

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O povo nordestino sentirá sua falta, mas quando a saudade bater sua música vai tocar mais forte por aqui. Descanse em paz.

Yamandu Costa e Dominguinhos

Gravado pela TV Cultura em 2007, o encontro da dupla Yamandu e Dominguinhos no Auditório do Ibirapuera em SP.

90 anos do romance do Pavão Misterioso

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2013 marca os 90 anos do maior êxito da literatura de cordel brasileira: o Romance do Pavão Misterioso, de autoria de José de Camelo de Melo Resende. A data passaria em branco não fosse o empenho do pesquisador e apologista José Paulo Ribeiro, de Guarabira (PB), e do professor e historiador Vicente Barbosa, idealizador da 1ª Exposição de Cordel de Guarabira. Este texto conta um pouco dessa história começada pelos idos de 1923 (Marco Haurélio).  Por Vicente Barbosa (Portal Vermelho) Preservar e divulgar as riquezas das tradições populares configura-se em um sentimento que deve ser exaltado por cada povo, como forma de garantir a sobrevivência e a plenitude de sua própria identidade. O Nordeste brasileiro é destaque quando se trata do tema Cultura Popular e suas diversas formas de manifestações, dentre elas destacamos a Literatura de Cordel. Essa forma de narrativa oriunda da Península Ibérica, que aqui chegou pelas mãos dos colonizadores portugueses, ganhou alma e corporificou-

Segunda edição do jornal Cancão de Fogo

Homenageados: Pinto do Monteiro e Zé Dantas. Confira!

Revolucionários em Cordel

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Por Cynara Menezes - no blog Socialista Morena A tradição da literatura de cordel remonta ao século 15. Foi trazida ao Brasil pelos portugueses e, no Nordeste, acabou virando a mais autêntica forma de literatura sertaneja, com suas capas impressas em xilogravura. À venda nas feiras, nos livrinhos de cordel se encontram praticamente todos os personagens da história do Brasil e do mundo. Em Vitória da Conquista (BA), achei estes exemplares que contam a vida de alguns revolucionários famosos. Quero compartilhar com vocês imagens e versos desta arte que é a cara do Brasil. Leiam com viola aos ouvidos… Mário Téran, um sargento Pra o ato se ofereceu Félix Rodriguez da CIA Mais uma ordem lhe deu E explicou o porquê: O alvo é o tórax, pra que Pensem que em luta morreu. No dia nove de outubro Do ano sessenta e sete À uma hora da tarde Triste fato se repete Che Guevara assassinado Seu nome imortalizado E a notícia era manchete. --- A denúncia de Miranda Secretário do