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Mostrando postagens de maio, 2011

Memorável noite com Pereira da Viola em Brumado

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Foi espetacular, como ele mesmo disse: “foi uma coisa astronômica de boa” e ainda nas palavras do próprio Pereira “se melhorar vira rapadura”. Assim resumiu o folclórico locutor Barnabé, a apresentação de Pereira da Viola, na noite da última sexta-feira (13), no salão de eventos da AABB, em Brumado. Pereira entrou no palco fazendo um solo do Hino Nacional, que arrancou o suspiro da platéia. Em seguida, o seu amigo e parceiro, o irmão Dito Rodrigues, entrou em cena, transformando a noite numa poesia ao som da viola mineira. No repertório, musicas já consagradas da raiz sertaneja, canções, óperas internacionais, prosas e versos, com muita musicalidade, de autoria do violeiro. Pereira aproveitou ainda para homenagear o 13 de maio, dia vitória na luta contra o preconceito a e escravidão no Brasil. Durante a apresentação, muitas brincadeiras e ao final da festa, num espírito de confraternização e muita alegria, a plateia foi frente ao palco fazer brincadeiras de roda. Foi um momento de cult

O Senhor dos Cordéis

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Há um pouco mais de cinco anos, o professor Antonio Andrade assumiu mais uma missão na sua sina de educador. Admirador e divulgador da cultura e das tradições nordestinas, o baiano-paraibano-cearense Andrade leva debaixo do braço, para onde vai, uma vasta coleção de cordéis. Exposições, seminários, shows, feiras, seja na universidade ou mesmo em praça pública, onde houver um espaço para botar uma mesa ou armar uma tenda, lá vai estar Andrade e seus valorosos romances. Os folhetos são espalhados pelas mesas ou pendurados num varal e, seja lá como for, atraem todo tipo de espectador, de crianças a velhinhas. Na infância ele foi apelidado pela mãe de Tuíca, mas hoje poderia ser chamado de Senhor dos Cordéis! Andrade vai a escolas, a povoados, viaja pela região, sai do estado e leva contigo, além das obras de sua coleção, uma bandeira: precisamos valorizar nossa cultura nordestina, levá-la para as salas de aula, para as crianças, para preservar e perpetuar as tradições dos nossos pais

Forró Pé de Serra do Periperi

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Os festejos juninos de Vitória da Conquista começam no próximo dia 15 de junho e algumas das atrações da praça Barão do Rio Branco já foram divulgadas pela Prefeitura Municipal. A programação da Vila Junina e do Memorial do Forró, na Praça Tancredo Neves (Memorial Régis Pacheco), tem início no dia 10 e segue até o dia 27. Agora é só se preparar para curtir o frio típico da Serra do Periperi e arrastar o pé no forró!

Prefeitura sem prefeito

Nessa vida atroz e dura Tudo pode acontecer Muito breve há de se ver Prefeito sem prefeitura; Vejo que alguém me censura E não fica satisfeito Porém, eu ando sem jeito, Sem esperança e sem fé, Por ver no meu Assaré Prefeitura sem prefeito. Por não ter literatura, Nunca pude discernir Se poderá existir Prefeito sem prefeitura. Porém, mesmo sem leitura, Sem nenhum curso ter feito, Eu conheço do direito E sem lição de ninguém Descobri onde é que tem Prefeitura sem prefeito. Ainda que alguém me diga Que viu um mudo falando Um elefante dançando No lombo de uma formiga, Não me causará intriga, Escutarei com respeito, Não mentiu este sujeito. Muito mais barbaridade É haver numa cidade Prefeitura sem prefeito. Não vou teimar com quem diz Que viu ferro dar azeite, Um avestruz dando leite E pedra criar raiz, Ema apanhar de perdiz Um rio fora do leito, Um aleijão sem defeito E um morto declarar guerra, Porque vejo em minha terra Prefeitura sem prefeito. (Patativa do Assaré)

Vila da Conquista promove literatura de cordel

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Foto: Emanuel Nem Moraes Que tal conhecer um pouco mais sobre a literatura de cordel? Ao visitar a Vila da Conquista, na Praça Tancredo Neves, você vai encontrar a Casa do Cordel, onde estão expostos mais de 600 títulos, sendo dezenas deles sobre o cangaço. O encontro só é possivel graças à programação do São João Pé de Serra do Periperi, edição 2010, realizado pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sectel). A literatura de cordel é um tipo de poesia popular impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que veio de Portugal, cuja tradição era pendurar folhetos em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Todo o material exposto na Vila da Conquista pertence ao professor d