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Mostrando postagens de 2012

Antônio Andrade: “Luiz Gonzaga está vivo”

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Confira fotos e entrevista de Antonio Andrade na comemoração do centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, em Vitória da Conquista neste último dia 13. FOTOS |  ENTREVISTA  

Curta “O Homem que Cantou as Aves do sertão”

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Produção de estudantes do V semestre do curso de Cinema da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), premiado no Festival competitivo “CeluCine", da Associação Revista do Cinema Brasileiro, na categoria Animação.

Um concerto para Gonzaga

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Conquista vai sediar o III Congresso Nacional do Cangaço

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Nesta terça-feira, 11, foi apresentado o projeto do III Congresso Nacional do Cangaço, que acontecerá em outubro de 2013, em Vitória da Conquista, com o tema Sertões: Memórias, Deslocamentos, Identidades . O congresso tem a finalidade de promover o diálogo entre historiadores e pesquisadores de outras áreas de conhecimento. A participação de estudiosos de diversos estados brasileiros vai contribuir para articular as discussões que estão sendo desenvolvidas em outros lugares do país e do mundo, em relação ao cangaço e a outras temáticas relacionadas à região e a seus habitantes. Para o professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Marcílio Falcão, a escolha do município para sediar o evento foi acertada. “Aqui em Vitória da Conquista eu percebo uma força cultural muito grande”. O secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Gildelson Felício, sinalizou a disponibilidade de apoio da Administração Municipal. “Nós vamos ver no que podemos ajudar e temos a intenção

A arte nordestina em palavras

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Estamos vivendo o centenário de Gonzagão e neste momento mais uma obra dedicada à cultura popular nordestina. Nós temos Luiz Gonzaga como o ícone, referência principal quando se trata da defesa das nossas tradições, das nossas raízes históricas e identidade. No embalo do pássaro Asa Branca,  Gonzagão percorre o mundo, inclusive a versão musical da Asa Branca por grupos de jovens artistas japoneses e coreanos.

Nas bancas: revista Bravo! celebra Gonzagão com Gilberto Gil

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Para conferir a reportagem, é só clicar nas imagens para ampliar    Garanta esta edição histórica nas bancas!

Você sabe o que é Cavalo Marinho?

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O Cavalo Marinho é um folguedo cênico brasileiro, típico da Zona da Mata Setentrional de Pernambuco, Alagoas e agreste da Paraíba. O auto integra o ciclo de festejos natalinos, e presta homenagem aos Reis Magos. As apresentações se processam ao som da orquestra conhecida como banca, composta de rabecas, ganzás, pandeiros e zabumbas. O folguedo se desenvolve em torno de 70 atos, durante toda uma noite, e possui dezenas de personagens, dentre humanos, animais e seres fantásticos. No decorrer da apresentação, os brincantes - tradicionalmente todos homens - assumem diferentes papéis, mediante a troca de roupa ou de máscara, com exceção dos negros Bastião e Mateus, que permanecem os mesmos durante todo o espetáculo. O auto reúne encenações, performances circenses, coreografias, improvisos, ritmos folclóricos, toadas e poesias, além de uma série de danças tradicionais, tais como o coco, o mergulhão e a dança de São Gonçalo. O espetáculo é narrado através da linguagem falada, da decla

Caravana do Cordel em São Paulo

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Durante os dias 6 (às 19h, com homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga), 7 e 8 (ambos a partir das 10h), a Caravana do Cordel leva para a biblioteca do Memorial da América Latina, em São Paulo, a feira de literatura de cordel, palestras, oficinas, exposição de xilogravuras, capas e folhetos de cordel, recital de poesia tradicional nordestina, cantorias literomusicais e lançamentos de livros. Este ano, a caravana comemora é o seu IV Aniversário e a comemoração fica por conta do cantor Moraes Moreira, que se apresenta no encerramento, dia 8, a partir das 20 horas, na praça Cívica do Memorial com o show "Moraes Moreira, pé de serra", em que canta seus grandes sucessos, tais como Pombo Correio, Festa do Interior, Meninas do Brasil, Acabou Chorare, Ferro na Boneca e Dê um Rolê.

Livro sobre o cangaço no cinema brasileiro

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A jornalista Maria do Rosário Caetano, colaboradora do Portal Estadão.com, lançou em 2005 o livro Cangaço - O Nordestern no Cinema Brasileiro . "A idéia surgiu quando eu entrevistava o Jean Claude Bernardet, há um ano, e ele me contou que havia um texto inédito de Lucila Ribeiro Bernardet e Francisco Ramalho Jr. no qual eles analisavam os filmes de cangaço dos anos 60 e 70. E o material (Cangaço - Da Vontade de se Sentir Enquadrado) era inédito. Pensei na hora que precisava torná-lo público", conta. Com a ajuda da Cinemateca Brasileira, em cuja biblioteca o texto estava guardado, a jornalista pôde encontrar o material e dar início ao projeto. "Em seguida, logo que decidi contemplar o assunto em um livro, lembrei-me do texto que Ruy Guerra havia escrito para o Estado em 1993, no qual relembra o dia em que conheceu O Homem Que Matou Corisco, o Coronel Rufino." "Mas ainda era preciso desenvolver outros temas, como a história de Benjamim Abrahão, o único a

Conheça o grupo "A rainha e os vaqueiros"

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Gibão, perneira, peitoral, chinelo e chapéu de couro. Este é o figurino do grupo A Rainha e os Vaqueiros, que vem realizando shows por onde passa usando o aboio como forma de retratar os sons e ritmos cearenses, intercalados com contos, ‘causo’, versos, poesias, toadas, trechos de cordéis e músicas de Luiz Gonzaga. Mas o figurino não é cênico, é a vestimenta que os artistas usam no dia a dia. Afinal, são vaqueiros-aboiadores, que durante anos de cavalgada já cantaram com Manoel Messias, Padre Tula, Fagner e em especial com o Rei do Baião. O grupo, que tem como rainha Dina Martins, a Mestre da Cultura “Dona Dina”, mergulhou no universo da cultura dos vaqueiros e após um longo tempo de pesquisa oral, criou o show “Aboios – O Som do Sertão”. Serão seis apresentações até o final do ano em cinco cidades: Quixadá (17/11), Sobral (04/12), Crato (07/12), Fortaleza (13 e 14/12) e Canindé, em data a ser confirmada. O show - Ao som de chocalhos, entra no palco Chico Water representante d

Joan Baez canta "Mulher Rendeira"

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Joan Chandos Baez (Staten Island, 9 de janeiro de 1941) é uma cantora norte-americana de música folk, conhecida por seu estilo vocal distinto e opiniões políticas apresentadas abertamente. Joan Baez foi compositora e intérprete de música popular desde o início 1960 até os dias atuais. Baez é a irmã mais velha de Mimi Farinia, com quem compartilhou a paixão pela composição e sua visibilidade sem remorso como ativista política, embora Farinia fez sem muito alarde e de observação pública como Baez durante o tempo que ela estava viva. A carreira profissional de Baez começou em 1959 no "Newport Folk Festival", onde, com 18 anos, foi a grande revelação. Ela lançou pela Vanguard Records no ano seguinte seu álbum de estréia, "Joan Baez", uma coleção de baladas tradicionais que vendeu moderadamente bem, chamando a atenção pela qualidade do repertório e por seu talento no violão acústico, aliado a sua bela voz de soprano. O álbum seguinte, "Joan Baez, Vol. 2"

19 de novembro: dia do cordelista

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O dia do cordelista foi criado em 2005 em Pernambuco, por uma lei estadual, cuja autoria foi do deputado Antônio Moraes. A data escolhida foi uma homenagem ao grande cordelista Leandro Gomes de Barros , nascido no dia 19 de novembro de 1865. Leandro é considerado por muitos o maior cordelista brasileiro e figura entre os principais poetas brasileiros do século XIX. <<<Saiba quem foi Leandro Gomes de Barros>>> Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios, cartagineses, saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura de cordel tinha os nomes de "pliegos sueltos" (Espanha) e "folhas soltas" ou "volantes" (Portugal). De Portugal, a literatura de cordel chegou no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste, s

Filme: É no pé do morro, é lá no cafundó

Sobre confins e afins em que se manifesta a natureza humana... é no pé do morro é lá no cafundó from Denise Santos on Vimeo .

Vai ter ópera na Casa dos Carneiros...

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A excelente maravilha de Pereira da Viola

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O cantador e violeiro Pereira da Viola, mineiro do Vale do Jequitinhonha, se apresentou em Vitória da Conquista neste sábado, 10 de novembro, no projeto Canto Lunar, promovido pelo Vivero de Cantigas. Quem foi ao Haras Nazaré Ranch não se arrependeu. Pereira mostrou porque é atualmente um dos principais violeiros do país, surpreendeu quem não conhecia o seu trabalho, fez gente cantar e dançar também. Ele nos concedeu algumas palavras. Confira! RAÍZES "Eu costumo dizer que nasci na beira de um fogãozinho de lenha, chamado de fruteira, onde todas as manhãs minha mãe fazia a canjica, fazia pipoca, cozinhava a batata e a mandioca e nós éramos os passarinhos que chegavam para comer esses frutos dados por esta fruteira. Isso fica no município de Teófilo Otoni, na região de São Julião, uma comunidade remanescente de quilombolas, hoje temos o título de sermos quilombolas. E muito cedo eu sai de casa para estudar fora. Fui para o Espírito Santo aos 11 anos de idade para começar a

FILME: Ritos de passagem

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O filme de Chico Liberato foi o longa-metragem escolhido para a abertura da oitava Mostra Cinema Conquista, iniciada no dia 7 de novembro, em Vitória da Conquista. "Ritos de passagem" é uma animação, sob a estética do cordel, que trata sobre os estereótipos de duas figuras históricas do Nordeste Brasileiro: Antônio Conselheiro e Lampião – representados pelos personagens Santo e Guerreiro, enquanto seguem na barca de Caronte, rumo ao mundo dos mortos, confidenciando ao seu guia os acertos e erros enquanto estiveram em vida. No caminho, são influenciados pelo Anjo e o Demônio, que tentam atrai-los para o Céu e para o Inferno. Leia matéria publicada no site do Ponto de Cinema em maio desse ano: Chico Liberato, artista plástico e cineasta, um pioneiro (dirigiu Boi Aruá em 1983, o primeiro longa de animação da Bahia e um dos primeiros do Brasil), diz que o filme está correspondendo às expectativas. Faltam agora pequenos ajustes que serão realizados em Porto Alegre, após

Gonzaga além das fronteiras

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Luiz Gonzaga teve a capacidade extraordinária de captar a alma do povo nordestino, do povo sertanejo e expressá-la, devolvê-la através do seu canto lírico ou de protesto. Expressava a tristeza, a enorme alegria, o sentimento festivo que brotava dos rincões da imensidão tórrida nordestina ou dos vales e serras sempre verdes. Ele foi um pássaro entre os pássaros canoros, se inspirava na imensidão do céu azul ou céu encoberto de nuvens cinzentas escuras anunciando lágrimas das alturas para banhar o corpo da terra, terra de onde Luiz saiu de suas entranhas e brotou como um raio de cantos que veio encobrir o Brasil e estendeu sua voz para além das nossas fronteiras, bem pra lá, lá para o Japão, Coréia... Ouça algumas das versões internacionais de Asa Branca: JAPONÊS COREANO INGLÊS TURCO

Exposição no Palácio do Planalto homenageia trajetória de Luiz Gonzaga

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A exposição "O Imaginário do Rei" fica em Brasília até 5 de dezembro, aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos domingos, das 9h30 às 14h30.

TV: entrevista com Frederico Pernambucano de Melo

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Entrevista com o autor dos livros "Estrelas de Couro, a Estética do Cangaço" e "Guerreiros do Sol", na TV Cultura, no programa "Provocações".

A poesia de Chico Pedrosa

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“Um vendedor de sonhos”. É assim que o poeta e Mestre da Cultura da Paraíba, Chico Pedrosa, se define. Apontado pela crítica como um dos dez maiores poetas populares do Brasil, no meio de uma constelação poética, que inclui Patativa do Assaré, Zé da Luz, Catulo da Paixão Cearense, Zé Praxedes e Zé Laurentino, Chico Pedrosa justifica que não tem nada a ver com o livro “O Vendedor de Sonhos”, do autor Augusto Cury. A auto-definição está relacionada com a sua vida de viajante por este Brasil afora e pelos sonhos e emoções que vende por meio das suas poesias. Durante 36 anos, Chico Pedrosa foi vendedor de auto-peças. Andou o Nordeste inteiro com uma pasta e uma lista de preços. Enquanto abastecia o mercado com peças de automóveis, enchia de sonhos, utopias e ilusões os amantes da poesia. Foi inspirado em sua própria profissão, na luta pela sobrevivência, que ele fez o poema “O Vendedor de Berimbau”, que retrata o relacionamento, nem sempre amistoso, entre os vendedores e os clientes.

Gabriela em cordel

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EDITORA LUZEIRO LANÇA GABRIELA EM CORDEL A editora Luzeiro inaugura um novo tempo e coloca em seu catálogo uma das grandes obras escritas por Manoel D’Almeida Filho, um dos mais consagrados autores de cordel. Amigo de Jorge Amado que era, verteu este romance para a linguagem do cordel que agora ganha mais uma edição, enriquecido pelas ilustrações de Walfredo de Brito, o livro traz a apresentação de Aderaldo Luciano: (...) Mas eis que resolve escrever em cordel a sua visão da novela Gabriela, cravo e canela, transmitida pela televisão em 1975, adaptada do romance homônimo de autoria de Jorge Amado. Como não poderia deixar de ser, aventura-se pela narrativa longa para apresentar seu filtro sobre a cidade de Ilhéus, seus personagens em conflito e suas mulheres exuberantes, oferecendo o calor de seus seios e a sedução de seus corpos no amor pago, entre as paredes do obsequioso Bataclã. Todos e tudo comandados pela mão de ferro e pelo ferro na mão do poderoso Coronel Ramiro. A histó

Canto Lunar com Pereira da Viola

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Diretor apela para rádio em busca de ator para Gonzagão

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Nos últimos domingos, o Fantástico vem contando a história de Luiz Gonzaga, história que chega agora aos cinemas. Esse filme tem uma curiosidade. Foi difícil encontrar quem encarnaria o Rei do Baião. O jeito foi anunciar por aí. “São 5h50 em Caruaru. Breno Silveira procura ator pra seu novo filme”, disse locutor. O recado foi ao ar em rádios do Nordeste. “Eu já tinha tentado fazer o teste com vários atores. ‘Esse camarada primeiro não parece com Gonzaga, segundo não toca sanfona nem canta’. Aí entrei num beco sem saída, como é que eu vou fazer esse filme sem o ator do Gonzaga?”, contou Breno. Aí veio a ideia. “Botamos no rádio no Nordeste. Primeiro: cinco mil inscritos. Cinco mil inscrições pra fazer Gonzaga”, afirmou Breno. Uma delas a de Adélio Lima, que já vivia de encarnar Luiz Gonzaga. Em Caruaru, exatamente embaixo da estátua de São Gozaga, isto é, Luiz Gonzaga, está Museu do Forró Luiz Gonzaga. Adélio é guia do Museu do Forró. “Tudo começou com a história dessa foto, seu Mau

Uma poesia de Onildo Barbosa

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SALVE A POESIA. No planeta poeta em que vivemos Sonho muito em deixar de ser poeta Minha alma andarilha e inquieta, Já  cansou de  romper os seus extremos, Tenho a grande impressão, que o que temos Já perdeu seu sabor original, Fica apenas no mundo virtual Todo dia essa cena se repete O que faço  não passa da internet Nada vale pra mídia nacional. Eu queria ver lá em Jô Soares, Cordelistas, poetas cantadores , repentistas, fiéis aboiadores Divulgando projetos populares Sebastião Cirilo, Carls Aires, Moacir, Ivanildo, Biu Salvino, o poeta maior: Júnior Adelino, Zé Viola, Geraldo e Moacir, E eu sentar no sofá pra assistir, Ao mais puro elenco nordestino. Fico triste assistindo no Faustão Um desfile de raças de cachorro Nosso verso ao chorar pedir socorro Mas programa nenhum lhe dá a mão Nossa arte criada no sertão, Possui tantos talentos pra mostrar, Quero vê Mestre Lemos declamar, Com Heleno Alexandre de Sapé, Demonstrando o cordel como ele é, A mai

Conheça o projeto "Nação Nordestina"

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O projeto "Nação Nordestina" surgiu em dezembro de 2011, quando um jovem cearense do município de Alto Santo, decidiu usar as redes sociais para valorizar a cultura Nordestina e combater o preconceito sofrido pelo povo do Nordeste. Hoje, a fanpage oficial no Facebook passa de 420 mil fãs e tem uma média de 12 milhões de pessoas alcançadas por semana. Isso faz da “Nação Nordestina” a maior página com temática Nordestina do planeta. Na página, são compartilhadas, por exemplo, dicas de lugares para conhecer, pratos da culinária regional e retratos do cotidiano nordestino. Entre as postagens mais curtidas está as imagens com palavras do nosso linguajar, uma série denominada de Curso Intensivo de Nordestinês - confira uma delas abaixo e acesse o site e curta a fanpage! Acesse:  http://www.nacaonordestina.org/

TV: a volta de Gonzagão ao sertão, segundo o Fantástico

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Cantor Azulão é encontrado no Recife

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O cantor Azulão estava desaparecido desde o último domingo (14) e foi encontrado na manhã desta quarta-feira (17), no bairro de Afogados, no Recife. Segundo o filho dele, Alexandre Bezerra de Lima, o Azulinho, o cantor de 70 anos – e 50 de carreira – andava dormindo pela rua e não tinha se alimentado. Azulão, como é conhecido Francisco Bezerra de Lima, estava desaparecido desde quando foi visto saindo de casa no domingo, no bairro São Francisco, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Depois de encontrado, o cantor tomou café da manhã com a família e foi levado de volta para casa, em Caruaru. A família também informou que pretendia levá-lo em um hospital para fazer exames de saúde. Parentes procuravam por Azulão na capital pernambucana desde a noite de terça-feira, quando receberam a ligação de um amigo avisando que o avistou na rua. Um boletim de ocorrência foi registrado na terça-feira. A informação da família é que ele usa remédio controlado e costuma ingerir bebida alcóolica.

Nos confins do sertão, com os encantadores

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O cheiro de bode está impregnado no ar das redondezas da fazenda Casa dos Carneiros, onde aconteceu, no último sábado, 13, o encontro de Elomar com Chico César, Saulo Laranjeira e Xangai. “Cantadores” é o mais recente projeto do menestrel baiano, com direção musical do seu filho, o maestro João Omar. A estreia foi em casa, com convidados à vontade, improvisos e público sedento, numa noite fria e de vento forte no pé da serra da Tromba. Tinha gente de várias partes do Brasil entre as quase duas mil pessoas que se deslocaram para o habitat natural de Elomar. Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Pernambuco e a própria Bahia estavam bem representados. No palco, seis cadeiras aguardavam os cantadores e o maestro – mas, eles eram só cinco. Uma delas ficou vazia em homenagem ao mineiro Dércio Marques, cantador amigo de Elomar que faleceu no último mês de junho. Durante a apresentação, Elomar dedicou a ele “Incelença para um poeta morto”. O palco do

As batalhas de Lampião: Maranduba

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Cartaz de 1930 em que o governo da Bahia oferece recompensa pela captura de Lampião A terceira grande batalha enfrentada por Lampião e seu bando ocorreu em janeiro de 1932, no sertão sergipano, na fazenda Maranduba. Os militares estavam em número três vezes maior e subestimavam os cangaceiros. Lampião demonstrou superioridade tática sobre os militares, principalmente por conhecer muito bem o terreno onde se travou o embate. Alguns historiadores tentam "minimizar" a vitória obtida por Lampião depois de uma feroz batalha, admitindo, apenas, de que, no final das contas, houve “perdas humanas tanto entre os cangaceiros como entre as forças volantes, porém com maior prejuízo para estas...” Para que se tenha uma idéia do que representou esta batalha para ambos os lados e para a história das lutas sociais do Nordeste, dois pontos devem ser ressaltados: O primeiro ponto importante refere-se à participação, nesta batalha, dos aguerridos e temíveis Nazarenos. Os nazarenos, uma

Elomar recebe convidados na Casa dos Carneiros

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Chico César, Saulo Laranjeira e Xangai se apresentarão com o menestrel conquistense sob a direção de João Omar A fazenda localizada nas entranhas da serra da Tromba será no próximo sábado, 13, palco para um encontro especial. O Teatro Domus Operae, erguido por Elomar no seu universo caatingueiro, cede o palco para o projeto "Cantadores", dirigido pelo maestro João Omar. Elomar será anfitrião de Chico César, Saulo Laranjeira e Xangai, que cantarão os sertões da Paraíba, de Minas e da Bahia. "A alma do projeto Cantadores são as canções que constroem um tecido de intensa beleza, com sensibilidade para penetrar no mundo longínquo e sonhador dos cantadores, na pessoa destes quatro trovadores que levam suas loas independente do sistema de consumo imposto pelo denso e grande cordão comercial e midiático", garante a produção. No repertório, feitos e cantos dos menestréis, poetas errantes, aedos e rapsodos, indo do canto renascentista, passando pelo cancioneiro ibé

TV: Luiz Gonzaga é tema de série do Fantástico

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Confira as duas reportagens que já foram ao ar no programa dominical da Rede Globo. É só uma prévia do quem vem por aí: um filme e uma minissérie.

Neta de Lampião processa juiz

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Aracaju - A família do cangaceiro mais famoso do Nordeste, Virgulino Ferreira, o Lampião, entrou com dois processos na Justiça contra o juiz aposentado Pedro de Morais, autor do livro censurado Lampião, o Mata Sete, em que sustenta que o Rei do Cangaço era gay. A neta de Lampião, Vera Ferreira (foto acima), quer uma indenização de R$ 2 milhões nas duas ações: uma por danos morais e outra por Pedro ter vendido os livros na II Bienal de Salvador, que ocorreu em 6 de novembro de 2011. Lampião, o cangaceiro famoso por sua valentia "Um dia antes, dia 5, vendi os livros nas principais livrarias da Bahia", afirmou Morais. A decisão da Justiça proibindo o lançamento e a comercialização da obra só aconteceu no dia 25 de novembro do ano passado. Ele informou que tem toda documentação da venda dos exemplares nas livrarias e que irá apresentar a defesa na próxima segunda-feira, na 13ª Vara Cível Aracaju. A perplexidade é porque a venda e o lançamento do livro continuam susp

Matuto em dia de inleição

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Um causo de Paulinho Jequié sobre esse dia incomum no interior, o dia da eleição...

Sertanília relê com modernidade a cultura sertaneja

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(Por Fábio Bittencourt, do Correio) Formado há dois anos em Salvador, o grupo Sertanília tem nas sonoridades e manifestações culturais do sertão - baiano e pernambucano - a inspiração para uma música universal. Idealizado pelo compositor, violonista e produtor musical Anderson Cunha, 39 anos, e composto também por Aiace Félix (vocais) e Diogo Flórez (percussão), a banda lança o independente disco de estreia, Ancestral. “Cantamos o sertão ancestral, daí o nome do disco. Não o caricato, do chapéu de couro. Partimos da pesquisa in loco de  uma cultura  peculiar e preservada, devido ao grau de isolamento da região, em que os costumes são bastante distintos do litoral. O sertão é muito misturado, rico, uma reunião das três identidades  que formam a brasileira: a negra, a indígena e a europeia”, destaca Anderson Cunha. Nascido em Bom Jesus da Lapa e criado entre Caetité e Guanambi - municípios que formam o alto sertão do sudoeste baiano -, Anderson é um entusiasta da cultura sertane

Serra Talhada é destino obrigatório para quem quer conhecer história do cangaço

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De todas as cidades do sertão pernambucano, a de história mais interessante - quase com certeza - é a de Serra Talhada. A notabilidade do município deve-se exclusivamente a um movimento - e a uma figura: o cangaço e Lampião. Foi naquele pedaço de terra que Virgolino Ferreira da Silva, personagem mais ambíguo da história nordestina, nasceu, viveu e fez história. Para o bem ou para o mal, Lampião foi conhecido. O maior cangaceiro da história foi herói, vilão - ou nenhum dos dois. Certo é que a ele não se fica indiferente. "Lampião foi herói, mas também foi bandido. É preciso entender ele com essas duas visões. É um dos homens mais importantes da região nordestina", diz Edilson Leite, guia turístico. É exatamente este o mote do museu do cangaço, de onde Edilson é guia, de Serra Talhada: "Lampião, nem herói, nem vilão". De acordo com ele, são cerca de 20 visitantes diários ali. "Vem muita gente aqui, na última semana, recebemos um casal de italianos e