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Mostrando postagens de junho, 2012

Mais homenagens a Luiz Gonzaga na TV

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VT de abertura do São João do Nordeste 2012 (Rede Globo) Sarau (GloboNews)

Casa do Cordel virou notícia pelo Brasil

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Esta foi a quarta vez que o professor Antonio Andrade levou o seu acervo de cordéis para a Vila Junina. Além de atrair os olhares dos visitantes que passaram pelo arraial montado na Praça Tancredo Neves, a Casa do Cordel virou notícia em rádio, TVs, blogs e portais na internet. Veja alguns dos materiais produzidos e publicados por veículos da região e do Brasil. PORTAIS Terra:  Literatura de cordel faz sucesso em festa junina na BA G1 Bahia:  Casa do Cordel é uma das atrações no São João de Vitória da Conquista PREFEITURA DE CONQUISTA Casa do Cordel é um dos destaques da Vila da Conquista Casa do Cordel preserva cultura nordestina BLOGS Blog do Anderson ; Blog do Fábio Sena ; Tribuna da Conquista ; Blog do Marcelo ; Conquista News ; e Blog Conversa de Balcão . VÍDEO Blog Rebucetê Agradecemos a todos os profissionais da imprensa que contribuíram com a divulgação do nosso trabalho. Todos que reconhecem o valor da nossa cultura nordestina, com certeza,

Cordel: Noite de São João

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De Armando Morais 1-Peço a Deus permissão Que inspiração venha me dar Para lembrar o passado E aqui poder narrar. Da noite de são João Que sinto no coração E me faz recordar. 2-O são João está chegando Vamos aqui comemorar Cortar lenha no mato Para a fogueira montar. Comer milho e soltar balões E queimar muito foguetões Para pode festejar. Mais na véspera do são João Bem cedinho agente caminhava Em direção ao grande roçado Com poucas horas chegava. Papai o milho tirando E eu com um saco apanhando E pra casa voltava. 4-Então começava a tarefa Mamãe a palha do milho tirando E eu com muito cuidado O cabelo eu ia limpando. Aquela palha mais perfeita Mamãe ali não rejeita E ia logo costurando. 5-Depois em seguida Ela botava pra cozinhar As palhas já costuradas Para pamonha preparar. Uma panela no fogo fervendo O milho danado moendo Para amassa embalar. 6-Quando a pamonha embalada Mamãe:- dizia esse resto aqui fica Eu perguntava:- Pra quer mamãe? Ela respondia:- Não justifica! Eu semp

Entrevista com o forrozeiro Waldonys

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Discípulo do mestre Luiz Gonzaga, o forrozeiro cearense Waldonys, antes de subir ao palco do Forró Pé-de-Serra do Periperi em Vitória da Conquista na Bahia, visitou a Vila Junina e o Memorial do Forró, na praça Tancredo Neves, onde concedeu entrevistas, tirou fotos, tocou sanfona, cantou Gonzagão e assistiu a uma quadrilha junina. Leia o bate-papo que tivemos com ele. Segunda vez na programação do São João de Vitória da Conquista, como é retornar à cidade e o que achou da programação? Estou muito feliz e encantado com a festa, desde o ano passado quando vim pela primeira vez. Agora estou ainda mais contente por ser o ano do centenário do Seu Luiz Gonzaga. Essa é uma tecla que todo mundo está batendo muito, mas eu bato com muita força por ser discípulo e afilhado de Luiz Gonzaga. Estou muito honrado. Existe sucessor para Luiz Gonzaga? Se Seu Luiz tivesse um sucessor, seria o Dominguinhos, mas ele mesmo diz que não existe sucessor para Seu Luiz e defende que ele tem seguidores

Uma poesia de Onildo Barbosa

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*Em parceria com Thiago Martins. o cachimbo que eu fumo é de poema e o pó que eu inalo é poesia o que eu injeto na veia é cantoria e assim vou seguindo meu esquema eu declamo e improvisso em qualquer tema  quando a força do vício me alicia e se faltar o produto de valia eu vou buscar no folheto de papel vou à boca de fumo de cordel me abasteço e trafico poesia eu tenho em casa uma artilharia forte que costumo levar aonde eu vô que ganhei do finado meu avô que até hoje, de cima, me dá sorte se não fosse a malvada dessa morte que carrega o cristão no dia-a-dia meu avô tava aí com artilharia assaltando esse nosso mundaréu com uma arma chamada de cordel demonstrando o poder da cantoria entre dor e prazer a vida passa com sorrisos e sonhos alegóricos muitas vezes uns são fantasmagóricos no efeito da droga e da cachaça juventude, se ligue, pense e faça o melhor para viver seu dia-a-dia que o produto que alegra e que vicia e que

Casa do Cordel se destaca na Vila Junina

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Os folhetos espalhados sobre a mesa e as fotos de Lampião expostas nas paredes de uma das casas de taipa montadas em frente ao Memorial do Forró, na praça Tancredo Neves, têm chamado atenção de quem visita a vila junina. Presente no Forró Pé-de-Serra do Periperi desde a edição de 2009, a Casa do Cordel, organizada pelo professor Antonio Andrade, é um dos destaques da vila, atraindo de crianças aos mais idosos. A exposição conta com centenas de títulos da literatura de cordel, alguns escritos há séculos, entre eles estão os folhetos que inspiraram Ariano Suassuna a escrever o Auto da Compadecida, os que homenageiam ícones nordestinos como Lampião, Padre Cícero e Luiz Gonzaga, e também personagens históricos, como Che Guevara, Zumbi dos Palmares, Tiradentes e Anita Garibaldi. As obras são de antigos e contemporâneos poetas populares do Nordeste brasileiro, de Leandro Gomes de Barros a Rouxinol do Rinaré. As histórias representam fatos reais, contam atos heróicos, trapalhada

Gonzagão: da explosão do forró à morte

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1980 – No disco O Homem da Terra, Luiz Gonzaga regrava sucessos imortais, assim como a toada Tropeiros da Borborema, em homenagem ao primeiro centenário de Campina Grande, Paraíba. O Rei do Baião canta em homenagem ao Papa em Fortaleza , em sua primeira visita ao Brasil, e lança um disco compacto simples com Obrigado João Paulo II e a Asa Branca. 1980 - No disco desse ano, A Festa, Luiz Gonzaga canta com artistas convidados: Gonzaguinha, Emilinha Borba, Dominguinhos e Milton Nascimento. É lançado o disco álbum duplo Gonzagão e Gonzaguinha, A Vida do Viajante. 1982 - A novidade do disco Eterno Cantador desse ano, é a regravação Farinhada, um sucesso de Zé Dantas na voz de Ivon Curi, com a participação de Elba Ramalho. É lançado o disco O Rei Volta Pra Casa, coletânea de sucessos gonzaguianos intercalados com trechos de entrevista de Luiz Gonzaga. Luiz Gonzaga viaja pela primeira viagem a França. 1983 – É o ano do disco de Luiz Gonzaga 70 Anos de Simpatia, no qual ele canta co

GATO: o sanguinário cangaceiro

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Por Ivanildo Alves Silveira Sobre o cangaceiro "Gato" cai o estigma de ser o mais perverso dos homens a pisar as fileiras do cangaceirismo. Participou do massacre a Brejão da Caatinga (BA), em 04 de julho de 1929, quando quatro soldados e um cabo da polícia baiana foram mortos; Participou do assalto a Queimadas (BA), em 22 de dezembro de 1929, quando sete praças da polícia baiana foram barbaramente assassinados; Participou da invasão a Mirandela, distrito de Pombal, no dia 25/12/1929, onde morreram dois civis e um soldado. Era descendente dos Índios Pankararé, que habitam o Raso da Catarina. Breve histórico: Cangaceiros descendentes de índio No centro do Raso da Catarina, na tribo dos Pankararé, os índios admirados diante do impacto causado pela ostensividade e profusão de cores das vestimentas dos cangaceiros e mais ainda, fascinados pela exuberância dos aparentes cordões de ouro, dos anéis e alianças, sem contar os abarrotados bornais recheados de dinheiro, al

Rancho tropeiro na Vila Junina

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Pela terceira edição, a Ong Carreiro de Tropa/CATROP monta o seu Rancho Tropeiro na Vila da Conquista, nos festejos do Forró Pé de Serra do Peri-peri. O Rancho do Tropeiro, localizada em frente ao Memorial Régis Pacheco, na Praça Tancredo Neves, estará aberto para visitação entre os dias 13 e 24 de junho, nos seguintes horários: segunda a sexta, a partir das 15h; sábado e domingo, a partir das 10h. O Rancho do Tropeiro vem afirmar as conquistas da ONG Catrop no desenvolvimento de um trabalho educacional, social e cultural com vistas à legitimação do troperismo e dos tropeiros como patrimônios materiais e imateriais de Vitória da Conquista. Este ano, o Rancho do Tropeiro 2012 homenageará o Sr. Canuto Rodrigues, tropeiro e um dos três ex-combatentes remanescentes em Vitória da Conquista, falecido na noite do dia 26 de maio, aos 94anos. Além das homenagens, comidas e artefatos típicos, o Rancho do Tropeiro, em parceria com a Companhia de Teatro, Coletivo 1por1, fará intervenções

Filme: Baile Perfumado

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Um filme de Paulo Caldas e Lírio Ferreira (1997; 93 min). SINOPSE: Conta a saga real do libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, quando vivia no sertão brasileiro. Amigo íntimo de Padre Cícero, Benjamim mascateava pelo sertão e exercitou seu espírito mercantilista convivendo intimamente com o bando de Lampião. Infiltrou-se no grupo para colher imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo afora.

Casa do Cordel de volta à praça

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Vitória da Conquista - Bahia

Viva Santo Antônio (e todos os Toim)

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Hoje, 13 de junho, é dia de Santo Antônio, o santo mais popular do Brasil. Ele é conhecido por ser o padroeiro dos pobres, santo casamenteiro e sempre sendo invocado para achar objetos perdidos. A VIDA DE SANTO ANTÔNIO Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença,

Cordel: Namoro de Antigamente

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Vou lhe contar uma estória De muito tempo atrás As coisas de antigamente Eram diferentes demais As filhas só namoravam Com aprovação dos pais. A forma de namorar  Era muito diferente Ficavam jogando pedrinhas E os dois sempre contentes Pra eles isso era o máximo No namoro de antigamente. Quando os dois tivessem noivos E casamento marcado Era quando se podia Dar as mãos os namorados Mesmo assim com vigilância E com bastante cuidado. Sentavam lá na calçada Com a família presente Os dois sempre distantes Pois era inconveniente E uma moça de família Precisava ser descente. E quem não cumprisse as regras Ficava logo falada Na boca da vizinhança Não valia era mais nada  A fulana era perdida E em todo canto apontada. Nos tempos de Lampião Que vigorava o cangaço A moça pra ser direita Tinha que ser cabaço Eram todas recatadas Viviam presas a laço. Um certo compadre meu Que é metido a valentão Gostou de

A arte institiva de J. Murilo

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“Eu sempre quis pintar o primitivo, o naïf como os franceses falam”. Assim J. Murilo, renomado artista plástico mineiro, radicado há 40 anos em Vitória da Conquista, define sua obra. Natural da cidade de Cordisburgo, começou a se dedicar ao universo das artes ainda jovem, quando, acometido por um problema de saúde, teve de se aposentar da função de fiscal do banco, de carreira agrícola. Encontrar um novo ofício que preenchesse os seus dias não foi tarefa difícil. J. Murilo recordou que em seu nome de batismo encontraria a inspiração para trilhar novos rumos. “Meu pai me colocou o nome de Murilo por causa de um pintor espanhol que ele gostava muito e eu lembrei de algumas conversas que tive com ele sobre isso e pensei: vou encarar essa coisa de pintura, eu não sei se tenho algum talento, mas o momento é esse”, conta. Mudou-se para Poços de Caldas, em Minas Gerais, buscando contato direto com o momento de efervescência cultural que a cidade oferecia. Lá, conviveu com pintores

Um bilhete pro seu Lua

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Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior) canta em homenagem ao seu pai (Luiz Gonzaga - o "Gonzagão") a música "Um bilhete pro seu Lua, meu pai" (Gonzaguinha), num clipe de 1987, da TV Globo.

Antônio Conselheiro em breve nos cinemas

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Um filme poético e delirante sobre a epopéia da Guerra de canudos. Um mosaico sobre o maior acontecimento histórico do país. ANTÔNIO CONSELHEIRO - O TAUMATURGO DOS SERTÕES  (de José Walter Lima) é o encontro de Antônio Conselheiro, ressurgindo nos sertões da Bahia, com seu próprio mito no imaginário popular. O filme é uma metáfora sobre os sertões, uma epopeia da saga desse peregrino. O filme se desenvolve seguindo duas linhas: a do sagrado ou apostolado, e a da campanha militar. A confluência dessa narrativa se dá no reencontro dos mitos do Cel. Moreira Cezar e do Antônio Conselheiro, o primeiro como Anticristo e o segundo como Iluminado. Em comum ambos têm a morte que os transformou em mito no imaginário popular, tal como o Demônio e o Santo. Um vive pelo outro. Ambos morrem, mas o mito, atemporal, sobrevive. Confira trailer: HISTÓRICO - As primeiras imagens deste filme foram realizadas com o ator Carlos Petrovich (Idade da Terra/Glauber Rocha) no final de 1987. Espe

A música nordestina dos anos 70

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Confira o especial Som Brasil, exibido pela Rede Globo no último dia 27 de abril, em homenagem à música nordestina que o Brasil inteiro passou a conhecer a partir dos anos 70.