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Mostrando postagens de julho, 2012

Luiz Gonzaga em Paulo Afonso: Uma homenagem aos 100 anos do Rei do Baião

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CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA PROGRAMAÇÃO LOCAL: CENTRO DE CULTURA LINDINALVA CABRAL- PAULO AFONSO  BAHIA 27/07/2012  -   19H30 AS 21 HORAS – ABERTURA SOLENIDADE DE ABERTURA COM AUTORIDADES ·         HINO DE PAULO AFONSO – CORAL CHESF ·         DESCERRAMENTO DA PLACA GONZAGÃO ·         LANÇAMENTO DO LIVRO DO ESCRITOR  JOÃO DE SOUSA LIMA ·         ABERTURA EXPOSIÇÃO SOBRE LUIZ GONZAGA 28/07/2012  – 19 HORAS ÀS 22 HORAS ·                ORQUESTRA  DE IBÓ – DISTRITO DE ABARÉ –BA             SOB A BATUTA DO MAESTRO CHEINO ·             PALESTRA COM O PESQUISADOR WILSON SERAINE ( com abertura do artista Dílson Tavares) ·            LANÇAMENTO DO SELO 100 ANOS DE LUIZ GONZAGA   29/07/2012  – 19 HORAS ÀS 22 HORAS ·                LUIZ GONZAGA E A VALORIZAÇÃO DA CULTURA NORDESTINA  CONVIDADOS:(  ALPA-ACADEMIA DE LETRAS DE PAULO AFONSO / GMPA- GRUPO MULTICULTURAL DE PAULO AFONSO/ IGH- INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DE PAULO AFONSO). ·                MOSTRA

"Chanel teve um amor platônico por Lampião"

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“ É verdade, da mais pura. Conta-se pelas bandas de lá do sertão que Chanel sempre foi apaixonada pelo marido de sua meia-irmã, Maria Bonita. Uma paixão elegante, daquelas de longe, só de admirar .” Dessa forma o artista plástico mineiro Rogério Fernandes (em foto ao lado) apresenta o painel reproduzido acima. Rogério é apontado como um dos principais nomes da nova arte brasileira, com galeria instalada em Belo Horizonte e com um currículo com exposições pelo mundo. Em sua obra ele mistura elementos da cultura nordestina, reinventa e inventa histórias, mistura personagens reais aos criados por autores da literatura de cordel e faz uma arte bastante singular, através da mistura de várias técnicas, desde a xilogravura à estamparia. No seu site , ele fala sobre a influência da arte nordestina e das histórias fantasiosas da nossa região: "Minha família é de origem nordestina e sempre foi muito ligada à arte. Desde criança, cresci entre artesãos do nordeste. Lá, as pessoas f

Cangaço Wargame: jogo online baseado no sertão brasileiro

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“Se os americanos podem se dar ao luxo de lançar games baseados no velho oeste, porque então nós não fazemos um game sobre o cangaço e o Sertão brasileiro?” Talvez tenha sido pensando assim que os desenvolvedores da Sertão Games pensaram há cinco anos no jogo Cangaço Wargame , título lançado no último dia 9 de junho de 2012. Inicialmente o game foi idealizado como um jogo de tabuleiro, porém durante a etapa de desenvolvimento os produtores aperceberam-se que o jogando estava ganhando muitos elementos que tem tudo a ver com a dinâmica de jogos sociais. E foi justamente por essa razão que o jogo foi desenvolvido para o Facebook. No jogo, você deve liderar um grupo de cangaceiros em batalhas por turno, passando por fazendas, cidades e brejos da caatinga. O game tem o foco na jogatina multiplayer e já que as batalhas são por turno, um combate pode levar alguns minutos ou algumas semanas: você faz seu movimento e em seguida aguarda o seu adversário (que pode estar offline no moment

Viva Luiz: a relação com o filho Gonzaguinha

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"De Gonzagão herdou o nome. Mas o amor de pai foi preciso arrancar das entranhas do rei do baião. Não só o amor, mais ainda o respeito" (Regina Echeverria). Luiz Gonzaga do Nascimento Junior é filho de Luiz Gonzaga com Odaléia Guedes dos Santos, uma jovem carioca que queria ser cantora. Eles se conheceram em 1944 e viveram xamegados por cerca de dois anos. Moraram juntos por em diferentes lugares do Rio de Janeiro. Já famoso músico nordestino, Gonzaga havia gravado 25 discos pela RCA, participando como sanfoneiro. Estava só com 32 anos quando o filho nasceu, em 22 de setembro de 1945. Dois meses depois, Odaléia contraiu tuberculose. Gonzagão a levou para um sanatório em Petrópolis. O menino foi levado para os padrinhos, Dina e Xavier, casal de amigos tanto de Luiz como de Odaléia. A jovem chegou a fugir do sanatório e esperava voltar para os braços de Gonzagão. Foi novamente internada, dessa vez em Minas Gerais. Quando se recuperou, voltou a procurar Gonzaga, ele já

Fortaleza sedia I Feira Brasileira do Cordel

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A Literatura de Cordel está com a corda toda. Gênero literário surgido no Nordeste,o Cordel teve em Leandro Gomes de Barros (1865-1918), paraibano de Pombal, seu primeiro grande difusor e seu criador mais ilustre. Autor de clássicos que se imortalizaram em mais de um século, a exemplo de Juvenal e o Dragão, O Cachorro dos Mortos e A Donzela Teodora, Leandro é a referência maior da atual geração de cordelistas, na qual brilham nomes como o de Klévisson Viana, Rouxinol do Rinaré, Arievaldo Viana e Marco Haurélio. É justamente Klévisson Viana, cearense de Quixeramobim, poeta popular, editor e ilustrador, o idealizador da I Feira Brasileira de Cordel, que terá como palco o Centro Cultural Dragão do Mar, um dos mais respeitáveis espaços culturais de Fortaleza. Entre os dias 17 e 19 de julho, a capital cearense receberá alguns dos mais representativos criadores da poesia popular, entre os quais os baianos Bule-Bule e Marco Haurélio, os paraibanos Chico Pedrosa e Chico Salles, o carioca F

Poetas populares: Rouxinol do Rinaré

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O nome dele é Antonio Carlos da Silva. Cearense do sertão de Quixadá, nascido num lugar chamado Rinaré em 1966. Ele figura entre os principais cordelistas da atualidade, com mais de 80 obras já publicadas, entre elas estão "O justiceiro do norte", "O papagaio real (ou O príncipe de Acelóis)", "Salomão e Sulamita", "Seu Lunga - o rei do mau-humor" e "O Alienista em cordel". A obra de Rouxinol o fez conhecido no Brasil e no exterior, sendo estudada por acadêmicos e incluída em antologias. Ele é membro da ABC (Academia Brasileira de Cordel) e da Sociarte (Sociedade dos Amigos de Rodolpho Theóphilo). Foi o fundador da Sociedade dos Escritores e Poetas de Maracanaú (SOPOEMA), da cidade de Pajuçara Maracanaú (CE), onde mora. Adaptação do clássico de Machado de Assis, o livro "O Alienista em cordel" (Ed. Nova Alexandria) foi selecionado para as escolas de Belo Horizonte (MG) e duas vezes para projetos da Biblioteca Naci

Vai ser besta de perder?

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Filme "O Auto da Compadecida"

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Uma comédia dirigida por Guel Arraes, com roteiro dele e de Adriana Falcão. Baseado em obra homônima de Ariano Suassuna, com elementos de "O Santo e a Porca" (1957) e "Torturas de um Coração" (1951), ambas do mesmo autor. Para escrever O "Auto da Compadecida" (livro publicado em 1955), Suassuna se inspirou em histórias da literatura de cordel, como "O Dinheiro (ou O Testamento do Cachorro)" e "O Cavalo que Defecava Dinheiro", escritos por Leandro Gomes de Barros no início do século XX. O Auto da Compadecida (BR, 2000, 104 minutos).  Com Matheus Nachtergaele (João Grilo), Selton Mello (Chicó) e Fernanda Montenegro (Compadecida).  Assista!

Um pouco sobre Patativa do Assaré

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Antônio Gonçalves da Silva 5 de março de 1909 -  8 de julho de 2002 Serra de Santana, zona rural de Assaré (CE) Patativa e a cultura popular  Por Rosemberg Cariry* A cultura popular nordestina é uma cultura diversificada, rica e complexa, que vem plasmando-se, através dos séculos, com a contribuição de muitos povos e de muitas culturas, desde o processo de colonização até a contemporaneidade. Esta cultura popular, regional e universal ao mesmo tempo, é inesgotável fonte de renovação para os mais importantes movimentos culturais e artísticos do País. Impossível citar todos os nomes nos diversos campos das artes. Escritores, poetas, artistas e pensadores de todo o País têm obras fertilizadas com os signos da cultura nordestina. Se esta cultura pode oferecer elementos para a construção das artes contemporâneas e eruditas é porque tem a capacidade de também gerar seus próprios artistas, escritores e poetas, inseridos na vida cotidiana. E aqui falamos de artistas genuinamente

As Batalhas de Lampião: Serrote Preto

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Por Antonio Andrade - publicado no jornal Folha Solta. Entre as centenas de batalhas enfrentadas por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, contra as volantes constituídas por civis e policiais de sete estados do Nordeste, três delas se destacaram pelo número de feridos e mortos e também pela grande quantidade de soldados se comparada à de cangaceiros. Essas batalhas foram a de Serra Grande, no município de Serra Talhada (cidade onde nasceu Lampião), em Pernambuco; a de Serrote Preto, no município de Mata Grande, oeste de Alagoas; e a terceira batalha foi na Fazenda Maranduba, no sertão de Sergipe. Lampião é reconhecido pelos seus atos heróicos e epopéicos de bravura. Segundo o historiador britânico Eric Hobsbawn, em seu livro "Bandidos", Lampião foi o maior bandoleiro do ocidente. Em Serrote Preto, em fevereiro de 1925, o bando de Lampião era composto por 40 cangaceiros, entre eles dois irmãos de Virgulino, Antonio e Livino Ferreira. Já na volante formada por poli