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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Filme: Paixão e guerra no sertão de Canudos

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Produzido ao longo de 3 anos, "Paixão e Guerra no Sertão de Canudos" de Antônio Olavo conta a epopéia sertaneja de Canudos. No percurso de 180 cidades e povoados de Ceará, Pernambuco, Sergipe e Bahia, o vídeo reúne raros depoimentos de parentes de Antônio Conselheiro, contemporâneos da guerra, filhos de líderes guerrilheiros, historiadores, religiosos e militares.

Abertas as inscrições para simpósio e mini-cursos do Congresso Nacional do Cangaço

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A Coordenação Geral do III Congresso Nacional do Cangaço informa que as inscrições para proposição de simpósio temático e minicurso estão abertas, de 25 de fevereiro até o dia 12 de abril de 2013. Convidamos professores e demais pesquisadores de instuições de ensino e pesquisa para participarem do congresso. Será um grande momento de reflexão e debate em torno do tema “Sertões: Memórias, Deslocamentos e Identidades”. Inscrições através do site da UESB . Apresentação de trabalho e outras modalidades de inscrição ocorrerão a partir de 29 de abril. Maiores informações: E-mail: cnc.uesb2013@gmail.com Telefone: (77) 3424.8666 Facebook: III Congresso Nacional do Cangaço / Twitter: @cangacouesb

Poetas Populares, uma poesia de Antonio Vieira

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A nossa poesia é uma só Eu não vejo razão pra separar Todo o conhecimento que está cá Foi trazido dentro de um só mocó E ao chegar aqui abriram o nó E foi como se ela saísse do ovo A poesia recebeu sangue novo Elementos deveras salutares Os nomes dos poetas populares Deveriam estar na boca do povo No contexto de uma sala de aula Não estarem esses nomes me dá pena A escola devia ensinar Pro aluno não me achar um bobo Sem saber que os nomes que eu louvo São vates de muitas qualidades. O aluno devia bater palma Saber de cada um o nome todo Se sentir satisfeito e orgulhoso E falar deles para os de menor idade Os nomes dos poetas populares Antônio Vieira, baiano de Santo Amaro da Purificação, é compositor, poeta e cordelista. Seu trabalho denominado “O Cordel Remoçado” une música e literatura popular numa linguagem simples e contemporânea. Suas histórias e seus personagens retratam a forma de viver criativa e peculiar do povo brasile

Escritor recifense dissemina literatura de cordel pelo Brasil

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Disseminar a importância da literatura de cordel e facilitar o seu acesso entre a população. Esse é o objetivo do projeto “Socializando a Leitura”, iniciado há três anos pelo cordelista recifense Ivaldo Batista. Durante esse período, o escritor já visitou praticamente todas as regiões do Brasil, distribuindo seus livretos para instituições públicas nas cidades em que visita. “Costumam me chamar de ‘Missionário do Cordel’. A tecnologia tem sufocado o que é do passado, e o cordel é o jornal do passado, por isso não devemos deixar essa cultura morrer”, conta Ivaldo Batista, que em Mossoró doou cerca de 40 cordéis, todos de sua autoria, para a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, e também fez doações para o Museu Histórico Lauro da Escóssia. Ao longo dos últimos anos, durante suas viagens pelo Brasil, Ivaldo Batista tem acumulado diversas histórias, e relatos interessantes por onde passa. Segundo o escritor, há localidades, por exemplo, que nem mesmo a população tem conhecimento

I Encontro de Educação e Cordel de Petrolina

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Oficinas, bate papo, exposição de artes, lançamento de livros e apresentações culturais com artistas, a exemplo de Xangai, João Sereno, Chico Pedrosa e Maciel Melo. Já está tudo pronto para o 1° Encontro de Educação e Cordel de Petrolina, que acontece de 4 a 14 de março nas escolas estaduais do município e no Sesc Petrolina. Realizado pela Entre Versos e Canções e o Sesc Petrolina, com apoio da GRE e a chancela do Ministério da Cultura na programação dos Micro Projetos do São Francisco, o Encontro começa nas escolas com as oficinas de cordel e construção poética para alunos e professores no período de 4 a 8 de março. Nos dias de 11 a 13 pela manhã, será a vez dos alunos da EJA do Sesc receberem as oficinas nas dependências do próprio Sesc. Segundo o coordenador do I Encontro de Educação e Cordel de Petrolina, o poeta e cantador Maviael Melo as inscrições serão abertas a partir do dia 20 e podem ser feitas na GRE, no Sesc e também através do email: poetamavi@yahoo.com.br.

Para assistir: 6 filmes inspirados no cangaço e em Lampião

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BAILE PERFUMADO [Paulo Caldas / Lírio Ferreira] – 1997 O CANGACEIRO [Lima Barreto] – 1953 A MORTE COMANDA O CANGAÇO [Carlos Coimbra] – 1960 O CANGACEIRO TRAPALHÃO [Daniel Filho] - 1983 FAUSTÃO (Vida, Paixão e Morte de Faustão) [Eduardo Coutinho] – 1970 CORISCO E DADÁ [Rosemberg Cariry] – 1996

Você sabe quem foi Catulo da Paixão Cearense?

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Catulo da Paixão Cearense, nasceu em São Luís, no estado do Maranhão em 08 de outubro de 1863 e faleceu no Rio de Janeiro/RJ em 01 de maio de 1946. Morou no estado do Ceará dos 10 aos 17 anos de idade. Em 1880, seguiu com a família para o Rio de Janeiro. Com flauta e violão frequentava as rodas dos estudantes cariocas, o que não era visto com bom olhos pelo seu pai que era dono de uma loja de ourives e relojoaria. Na época, o violão era desprezado e perseguido, sinônimo de malandragem, e na época de Catulo, foi adquirindo prestígio nos salões da elite. Grande parte do trabalho de Catulo da Paixão Cearense foi voltada às modinhas e serestas, tendo como maior destaque a música "Luar do Sertão". Ao que consta, nenhum intérprete gravou até hoje "Luar do Sertão" na íntegra, já que esse poema possui um total de 12 estrofes mais o refrão. Catulo foi um dos poucos, talvez o único, poeta popular no Brasil que, em vida, recebeu todas as glórias, todas as honras e

Musical reimagina o universo da lenda Luiz Gonzaga

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As possibilidades criativas oferecidas pelo teatro são múltiplas e o dramaturgo e diretor pernambucano João Falcão sabe bem disso. Em seu mais novo espetáculo, o musical “Gonzagão - A Lenda”, ele se apropria da liberdade poética para imaginar novas (e lúdicas) formas de contar a história de Luiz Gonzaga, um dos maiores mitos da música brasileira. No ano em que Gonzaga completaria 100 anos, não faltaram homenagens a ele. Livros, filmes, especiais de televisão, só para citar alguns exemplos. Todos eles, no entanto, se apegaram à trajetória biográfica literal do pernambucano. Quando recebeu o convite da produtora Andrea Alves, da Sarau Agência de Cultura Brasileira (RJ), há dois anos, para escrever e dirigir uma obra baseada no Rei do Baião, João Falcão sabia que queria se aproveitar dos recursos que a linguagem teatral oferecia para reverenciar Gonzagão, mas sem se prender a um modelo de contação tradicional. Nascido no Interior de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Falcão

UNE pede que forró seja Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

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Estudantes pedem que o forró seja reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a exemplo do que ocorreu com o frevo no mês passado. Na 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), músicos e especialistas discutem a importância do ritmo e do grande homenageado do evento, o sanfoneiro Luiz Gonzaga. O sobrinho de Gonzagão, Joquinha Gonzaga, acredita que com a força do movimento estudantil o forró receberá o reconhecimento. “A importância do forró é muito grande. É uma cultura muito rica, uma cultura que meu tio Gonzaga deixou. Nós estaremos aqui de chapéu de couro na cabeça e sanfona no peito para defender o ritmo”, disse. O forró é o principal ritmo nativo do sertão nordestino. Popular em todo o Brasil, sua disseminação se deu por meio da intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país. Como patrimônio imaterial da humanidade, o forró será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. O título é concedido pela