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Mostrando postagens de 2015

Os 30 anos de carreira de Petrúcio Amorim

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Música: Tirana, de Elomar, por Edigar Mão Branca

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Cordel: A chegada de Ariano Suassuna no céu

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Por Klévisson Viana e Bule-Bule Nos palcos do firmamento Jesus concebeu um plano De montar um espetáculo Para Deus Pai Soberano E, ao lembrar de um dramaturgo, Mandou buscar Ariano. Jesus mandou-lhe um convite, Mas Ariano não leu. Estava noutro idioma, Ele num canto esqueceu, Nem sequer observou Quem foi que lhe escreveu. Depois de um tempo, mandou Uma segunda missiva. A secretária do artista Logo a dita carta arquiva, Dizendo: — Viagem longa A meu mestre não cativa. Jesus sem ter a resposta Disse torcendo o bigode: — Eu vejo que Suassuna É teimoso igual a um bode. Não pode, mas ele pensa Que é soberano e pode! Jesus, já perdendo a calma, Apelou pra outro suporte. Para cumprir a missão, Autorizou Dona Morte: — Vá buscar o escritor, Mas vê se não erra o corte!

O adeus a Gonzagão

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A história do Luiz Gonzaga da Paraíba

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Relatos de familiares sobre a forma como Ceilândia, no Distrito Federal, acolhia bem os nordestinos estimularam Luiz Gonzaga da Rocha a deixar Sumé, no sertão da Paraíba, em 1979. Mesmo sem ter concluído o ensino fundamental e só tendo a experiência com a roça, o jovem de 24 anos acreditava que não haveria melhores chances de garantir o futuro da família. Ele lembra que ficou feliz ao conseguir emprego de servente na construção civil e assim pôde trazer os três filhos e a mulher com quem era casado. "Foi naquela tendência de buscar melhores sóis", lembra. "Na época em que eu morava lá, as pessoas estudavam pouco, porque trabalhavam demais. A gente sempre estava trabalhando na roça. Meu pai nunca nos impediu de estudar, mas é que não fazia sentido naquela nossa realidade. Só que com meus filhos foi diferente. Quando a gente veio para cá, a vida já foi tomando outro rumo, a situação era outra. Todos terminaram ensino médio e hoje estão casados." A sanfona foi u

Juraci Dórea conta em livro a história de Feira de Santana

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Do A Tarde Online Embora esteja no centro de Feira de Santana, apinhado de motos, vendedores de rua e negociantes de megafone, a casa de Juraci Dórea, feita à semelhança da arquitetura árida (barro e tijolos aparentes, plantas urticantes, terreno pedregoso), tem o som de um mosteiro no sertão. "Me apeguei fácil, por isso não consigo sair", diz ele, erguendo os braços, como se apontasse para a invisível camada que abraça sua casa e a distingue da urgência mundana. "Dizem que um artista tem que encarar o silêncio como fonte de criatividade. Aprendi isso desde cedo". Sua reverência ao silêncio, no entanto, parece ser menos resultado da disciplina de um artista, e mais de um traço perene de personalidade. Juraci Dórea é um sertanejo. Seu corpo viceja o sertão. Nascido, criado e "enraizado", com ele diz, em Feira de Santana, cidade que oscila entre a geografia árida e a litorânea, ele aparenta sempre habitar o lado árido da história. "A maior parte

A história de Tiradentes em cordel

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Trechos do cordel "TIRADENTES - Um sonho de liberdade", de Zé Maria de Fortaleza e Arievaldo Viana: Num Brasil de tantos Silvas Quero falar do primeiro Que embalou nossa pátria Com um sonho verdadeiro Foi Joaquim José da Silva Um grande herói brasileiro. (...) Trata-se de um grande herói Que seus dons proeminentes Os colocaram no rol Dos grandes inconfidentes Foi Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Nasceu no século dezoito No ano quarenta e seis No Distrito de Pombal Que lembra o grande Marquês De Pombal, que foi ministro Do reinado português. (...) Seu padrinho era dentista E por razões evidentes Ele aprendeu logo a arte E por questões decorrentes Da profissão, lhe custou A alcunha de Tiradentes. Na profissão de dentista Não quis mais continuar E resolveu investir Na carreira militar Foi comandante das tropas Sem nada lhe intimidar. (...) Tiradentes, um plebeu De origem muito pobre, Conviveu por algum tempo No meio de

Acesse o Acervo Maria Alice Amorim

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Folhetos, almanaques e folhas volantes: eis aí o resumo do que contém o Acervo Maria Alice Amorim. O conjunto das folhas volantes oferece novenas, canções, orações, poemas. Os almanaques incluem alguns dos produzidos em Portugal. Quanto aos folhetos, cerca de sete mil exemplares, são praticamente todos brasileiros, à exceção de um corrido mexicano e de quatro portugueses existentes no acervo, que foram adquiridos, respectivamente, num sebo da Cidade do México e num antigo alfarrabista da cidade do Porto. Constituído a partir do início dos anos 80, a coleção ganhou maior consistência na década 90, com o acréscimo de exemplares doados pelo poeta e então sebista Pedro Américo de Farias e, sobretudo, com aquisições efetuadas pela pesquisadora e proprietária do acervo, através de contatos sistemáticos com poetas e editores, não somente do Recife, também do restante do país, em decorrência de viagens, visita a feiras de livros e de artesanato, intercâmbios pela via postal, e, ainda, const

Pelourinho é palco do Terceiro Encontro de Cantadores

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O Pelourinho transformado no grande palco da cantoria brasileira. Esta é a inspiração maior do Terceiro Encontro de Cantadores no Pelo, que acontece no Largo Pedro Archanjo, entre os dias 23 e 25 de abril, reunindo cantadores e cantadeiras de diversos estados do país, como Xangai, Juraildes da Cruz, Paulinho Pedra Azul, Cátia de França, Maciel Melo, Claudia Cunha e Raimundo Sodré. O melhor do cancioneiro da Bahia misturado às sonoridades que ecoam por Pernambuco, Minas Gerais, Paraíba e Goiás. Um dos projetos contemplados pelo edital Arte em Toda Parte – Ano II, lançado pela Fundação Gregório de Mattos, órgão da Prefeitura de Salvador, o Terceiro Encontro de Cantadores no Pelo espera repetir o sucesso de suas duas primeiras edições, que atraiu um público de mais de 10 mil pessoas ao Pelourinho. Por nosso palco já passaram mais de 25 atrações, de seis estados do Brasil, misturando seus sons e integrando seus versos. O sucesso de público e crítica afirma que a cantoria brasileira co

Vídeo: Chico Pedrosa por Lirinha

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