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Mostrando postagens de 2011

Um 2012 arretado

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Quem acaba são as pessoas, Assim vovó já dizia. Fim do mundo é história antiga, Para o Ano Novo: uma poesia. Com muito verso, causo e cantigas, Vamos festejar com alegria O ano de muita fartura. Por Deus do céu e Ave Maria, Que tudo chegue em dobro No ano que se anuncia. Forró, cachaça e mulher, Nas festa. E nas romaria: Que venha a chuva, tenho fé, Pelo pão de cada dia. Que os político corrupto se acabem na mesquinharia. Que as mães tenham leite, Para alimentar a cria. Que os pais tenham força, Para a lida no dia-a-dia. Que 2012 seja arretado, Para você, seus pais e sua tia. Só não esqueça de agradecer, Ao fim de cada dia. Faça tudo nos conforme, Como seu pai já fazia. Aqui se faz, aqui se paga, Assim vovó já dizia. (Ailton Fernandes, em nome da equipe Luz de Fifó)

Viva Luiz: do Mangue à primeira gravação

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Enquanto esperava um navio para voltar a Pernambuco, Luiz ficou no Batalhão de Guardas do Rio de Janeiro. Um soldado o aconselhou: - Mas, rapaz! Com um instrumento desses aí e na moita. Isso é dinheiro vivo, moço! Sei onde você com isso aí pode levar seus cinqüentões folgados! Era no Mangue, Rua Júlio do Carmo, esquina de Carmo Neto. "Um fuzuê dos diabos", conta Luiz. Ao barulho do movimento na rua juntava-se o rumor dos bares, da boêmia malandra e constante, soldados e marinheiros do mundo inteiro. Loiros, chinos, brasileiros, alemães, russos, polacos, o diabo. Desconfiado, Luiz começou a tocar timidamente. Mas logo conseguiu companheiro, o guitarrista Xavier Pinheiro, com quem passou a tocar nos bares do mangue, nas docas do porto, nas ruas, onde houvesse alguém disposto a ouvir e jogar alguns tostões no pires. Acabou sendo convidado para tocar em festinhas de subúrbio e nos cabarés da Lapa, após a meia-noite, quando encerrava seu "expediente" nas ruas

Um cordel sobre o Natal...

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Textos: Euriano Sales Ilustrações: Meg Banhos Locução e Edição: Euriano Sales Trilha: Sa Grama

“Lampião, com esse pecado não” é inspirado na literatura de cordel

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O espetáculo retrata o imaginário popular do cotidiano de Virgulino Ferreira da Silva, o famigerado Lampião, em suas ações desafiadoras nas bandas do sertão brasileiro no áureo período do cangaço e sua terrível peleja para entrar no céu. Ricamente apoiada na literatura de cordel, a trama da peça envolve o espectador num jogo de tomada de decisão: herói ou bandido, justiceiro ou arruaceiro, indulgente ou intolerante? Nós, os contadores de causos, não tomaremos partido, será vossa mercê com vossos ouvidos, olhares e sentidos que vai meditar e arrematar a discussão. Lampião, Com Esse Pecado Não Cia. Grigri – A Trupe da Biblioteca Itinerante (Secretaria Municipal de Educação e Cultura da Prefeitura de Itabuna) Dia 04 de janeiro de 2012. No Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, às 20h (Abertura da Temporada Verão Cênico em Vitória da Conquista) Ingressos: R$ 1. Fotos: Divulgação ( http://ciagrigri.blogspot.com )

Nasceu o Deus menino...

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Santos reis, Santos coroados  Vinde ver quem vos coroou  Foi a Virgem mãe sagrada  Quando por aqui passou  O caminho era torto  Uma estrela vos guiou  Em cima de uma cabana  Essa estrela se poisou  A cabana era pequena  Não cabiam todos três  Adoraram Deus Menino  Cada um por sua vez. (Cantiga de Reis)

Vídeo: Casa do Cordel

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Viva Luiz: assim cresceu Gonzaga

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Ajudando o pai na roça e na sanfona, acompanhando a mãe às feiras, fazendo pequenos serviços para os fazendeiros da região, sendo protegido pelo Coronel Manuel Aires de Alencar. Sr. Aires era homem bondoso e respeitado até pelos inimigos. Luiz, embora filho de trabalhador, era muito bem tratado pelos Aires de Alencar. As filhas do Cel. ensinaram-lhe as poucas letras que aprendeu: assinar o nome, "ler uma carta e escrever outra". Ensinaram-lhe também a falar correto, comer direito, boas maneiras. Sanfona de oito baixo Foi o Sr. Aires quem realizou o grande sonho de Gonzaga: ter uma sanfona própria. O instrumento, uma harmônica amarela marca "Veado", custava 120$000, Luiz tinha 60$000 economizados. O Cel. pagou o resto. Mais tarde foi reembolsado por Luiz com o fruto de seu trabalho de sanfoneiro. O primeiro dinheiro ganho com sua sanfona foi no casamento de Seu Dezinho, em Ipueira: ganhou 20$000. Foi nessa festa que sua fama de bom sanfoneiro começou a

Natal encantado com cordel

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Durante a programação do Natal da Cidade, a Casa do Cordel encontra-se de portas abertas para receber seus visitantes. Integrando a Vila de Jesus Menino, uma das casinhas montadas em frente ao Memorial Régis Pacheco, na Praça Tancredo Neves, abriga os populares folhetos da nossa literatura nordestina. O cordel atrai crianças, jovens e adultos que saem fascinados com a beleza e o encanto das luzes de Natal, mas também com as rimas e os versos dos cordelistas, poetas que encantam em qualquer época do ano a toda gente. Essa é a primeira vez que a Casa do Cordel - já tradicional durante os festejos juninos, é montada durante o Natal da Cidade. Além da literatura de cordel, o professor Antonio Andrade, dono do acervo, expõe livros, fotografias, peças de artesanato e outras poesias, obras que retratam o cangaço, a cultura nordestina e a vida sertaneja. Algumas delas poderão ser adquiridas no local. Faça sua visita, até o próximo dia 25, a partir das 18 horas.  

Norte Nordeste me Veste

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Aos leitores - estrangeiros ou não

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O objetivo do blog Luz de Fifó é espalhar por todos os cantos as riquezas e belezas contidas nas histórias da literatura de cordel, nos causos e histórias do cangaço, nas músicas e nas poesias escritas por nordestinos que orgulham-se ao cantar e declamar versos sobre e para a nossa região e o mundo - sejam eles fantasiosos ou verídicos. Desde maio deste ano, estamos esparramando um pouco disso tudo aqui na blogosfera. Temos alcançado cada vez mais pessoas. O número de acessos só aumenta e nos dá ainda mais vontade de continuar esse trabalho, pois é uma prova do quanto a nossa cultura popular é admirada pelo mundo afora. Isso mesmo, pelo MUNDO afora. Nos surpreendeu ao acompanhar as estatísticas do servidor, que nos revelou acesso em países de todos os continentes. Somos vistos nos Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, Rússia, Holanda, Chile, Letônia, Dinamarca, Reino Unido, Polônia, Ucrânia, Argentina, Canadá, Japão... Podem existir diversos motivos para que estrangeiros ac

Sangue, vingança, mito e música na Paraíba

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Vista panorâmica da cidade paraibana O paraibano Chico César já havia retratado a fama da sua cidade natal em música: " Vozes de faca cortando Como o riso da serpente São sons de sins, não contudo Pé quebrado verso mudo Grito no hospital da gente Catolé do Rocha Praça de guerra Catolé do Rocha Onde o homem-bode berra Bari bari bari Tem uma bala no meu corpo Bari bari bari E não é bala de côco " Esse é um trecho da música Beradêro , que coloca a valentia e a vingança dos paraibanos de Catulé do Rocha em evidência. No último domingo, a série de assassinatos que tem acontecido na cidade nos últimos trinta anos foi tema de uma reportagem do programa Fantástico , da Rede Globo. Confira abaixo: O compositor e cantor, filho nobre da cidade de quase 30 mil habitantes, localizada há mais de 400 km da capital João pessoa, explicou, em entrevista, o porquê da música inspirada na cidade natal e, segundo ele, até Lampião evitou passar por lá . Leia a resposta com

Viva Luiz: o começo

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O Luz de Fifó começa hoje uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, o rei do baião. Até o dia 13 de dezembro de 2012, quando completaria seus 100 anos de idade, iremos publicar matérias sobre a vida e a obra de um dos mais importantes artistas do século passado. Gonzagão continua vivo na memória e nas lembranças de muita gente, foi imortalizada por sua própria música. Hoje, é impossível se falar do Nordeste, de música brasileira, de forró e da cultura brasileira sem citar o filho do velho Januário e de dona Santana. Portanto, vamos viver um pouco de Luiz! Seu Januário e Dona Santana Luiz Gonzaga nasceu em Exu (PE), em uma fazenda chamada "Caiçara", a 3 léguas da cidade. Filho de Januário e Ana Batista (conhecida por Santana), ele ganhou esse nome em homenagem à Santa Luzia, que era seu dia. Aos sete anos, Luiz já pegava sua enxada. Mas preferia ficar olhando o pai consertar sanfonas e observar como se tocava esse instrumento. Januário era sanfoneiro res

Orgulho de ser nordestino

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A música de Flávio José é uma boa resposta para os que se julgam melhores por morar em outras regiões do país e cometem o erro de sair dizendo besteira por aí sobre nós e o nosso Nordeste - hoje, "quem veste de orgulho a nação".

Entrevista à TV Web Cultura

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Entrevista realizada durante a IV Conferência Estadual de Cultura da Bahia pelo portal TV Web Cultura . Confira!

“Precisamos respeitar a nossa identidade”

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Antônio Andrade foi destaque no blog da IV Conferência Estadual de Cultura da Bahia (Secult-BA), onde expôs seu acervo de cordeis e contribuiu com a divulgação da rica cultura nordestina, do artesanato à poesia, como postamos anteriormente. Confira abaixo a postagem do blog da Conferência: Foto de Alex Oliveira (Agecom-BA) Antônio de Andrade é professor e se dedica à divulgação da cultura sertaneja. Em um stand montado durante a IV Conferência Estadual de Cultura, ele exibe cordéis, fotografias da época do Cangaço, xilogravuras, além de livros de diversos artistas do Nordeste. “Se a gente não valorizar a nossa cultura, quem vai respeitar? É preciso divulgar a cultura popular, a identidade viva do nosso povo”, disse Antônio.

Cordel na Conferência

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Antonio Andrade levou os seus cordéis para a IV Conferência de Cultura do Estado da Bahia, que acontece no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima até este sábado, 3/12. A banca de folhetos tem chamado atenção dos participantes da conferência, que reúne pessoas de todo o estado. Outros atrativos são o artesanto, principalmente as peças decorativas esculpidas em carnaúba, madeira símbolo do Ceará, e as fotogafias de cangaceiros do bando de Lampião. Passa lá para conferir! Abaixo algumas fotos.

ZÉ DO TELHADO E LAMPIÃO: HEROIS POPULARES (Portugal e Brasil)

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José Teixeira da Silva, vulgo Zé do Telhado nasceu em 22/06/1818 na aldeia de Castelões de Recesinhos, comarca de Penafiel, região da cidade do Porto, norte de Portugal. Salteador de 1842 a 1859. Foi considerado o Robin dos Bosques. Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião nasceu em 04/06/1898 de acordo com o batisterio, na cidade de Serra Talhada, situada no sanguentro e poético vale do Pajeú, sertão de Pernambuco. Zé do Telhado mito português e Lampião mito brasileiro. Os dois se destacaram por atos de bravura, enfrentamento e heroismo. Também se destacaram pelo o extinto militar. Zé do Telhado foi condecarado pela a Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealda e Merito. Aqui no Brasil Lampião foi condecorado por parte do povo, virou mito. Perseguidos entraram na bandidagem, as portas se fecharam para ambos. Zé do Telhado substituiu o Bandoleiro Custódio, o Boca Negra. Lampíão, Bandoleiro substitui Sinhô Pereira. Ambos julgados por crimes pelos tribunais, porém contavam com a

Livro afirma que cangaceiro Lampião era gay; família consegue impedir publicação

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A vida de Virgulino Lampião que viveu no início do século passado e atuou no sertão nordestino, tido como herói por uns, e assassino e ladrão por outros, virou mais um livro. O cangaceiro que viu seus pais serem assassinados e espalhou uma onda de vingança e terror pela região seria gay, segundo livro. O personagem é tema do livro “Lampião, o Mata Sete” do juiz aposentado e advogado Pedro de Morais, que seria lançado no próximo dia 1° de dezembro, na sede da OAB de Sergipe, e que defende que o rei do cangaço era homossexual. Padre Cícero, emboscadas, perseguição policial e o ambiente carente do sertão são pontos abordados pelo livro que vai além e conta o dia a dia no bando de ladrões que viraram heróis por combater o poder estabelecido e coronelista da época. Não é o primeiro trabalho que afirma que o homem temido por uns e adorado por outros era do bordado e não do babado. É sabido que Lampião era hábil costureiro e confeccionava suas próprias vestimentas e calçados. Há até boat

A Casa do Cantador

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Inaugurada em 9 de novembro de 1986 e localizada em Ceilândia, cidade que concentra um grande número de imigrantes da Região Nordeste, a casa do cantador é considerada o Palácio da Poesia e da Literatura de Cordel no Distrito Federal . O local é palco de apresentações de grandes nomes da cultura nordestina, como cantores de repente e embolada; exposição de culinária nordestina, inclusive a cozinha do local recebeu o nome de Maria Bonita; oficina de música e trabalhos de inclusão digital. Conta também a biblioteca batizada de Patativa do Assaré, na qual é possível encontrar um grande acervo de cordéis , entre eles exemplares de Jorge Amado e Ariano Suassuna. Além de centro de cultura, a casa possui um alojamento com a estrutura semelhante à de um pequeno hotel. Quando grandes escritores de outros estados vêm à Capital Federal para participar de eventos, podem ficar alojados na casa gratuitamente por um período de até 40 dias. Isso contribui para que artistas que não têm muitos re

Matuto no cinema

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Ino no Cangaço

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O cantador Xangai participou da edição especial com artistas nordestinos do programa Sarau, da Globo News, apresentado por Chico Pinheiro. Falou sobre sua origem e sobre cidades da região de Conquista e cantou INO NO CANGAÇO (composta em parceria com Ivanildo Vila Nova). Confira no vídeo abaixo. Para assistir ao programa completo, clique aqui .

Novo filme retratando o cangaço

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"DE VOLTA AO CANGAÇO" TERÁ CENAS ELETRIZANTES DE PERSEGUIÇÃO Estão a todo vapor as gravações do novo filme do mortugabense Paulo Sérgio Nogueira, as primeiras cenas com qualidade de imagem e cuidado nos detalhes em relação ao roteiro já fazem desse novo filme um marco no cinema do estado da Bahia. O longa ambientado na caatinga leva para o passado e futuro, cangaceiros, jagunços e boas doses de ação eletrizantes e humor que irão agradar o público. Algumas cenas serão rodadas em Vitória da Conquista. "De volta ao Cangaço" deve estrear em dezembro e tem parceria com a Fundação Pedro Calmon de Salvador e a Mortugaba Filmes. Por Max Dayan Barbosa (do site Divulga Mais Fácil ) 

Escola de samba homenageará Luiz Gonzaga

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A Escola de Samba Mocidade Unida da Glória , de Vila Velha no Espírito Santo, irá homenagear o rei do baião no ano do seu centenário. Luiz Gonzaga faria 100 anos em dezembro de 2012 e se tornou enredo da escola com o tema: GONZAGÃO! FILHO DO SERTÃO, MAJESTADE DO BAIÃO, 100 ANOS EM GLÓRIA! Abaixo a letra do samba que tomará a avenida no carnaval do próximo ano em Vitória. Compositores:  Diego Nicolau, Mauricio Bona,  Claudinho Vagareza e Thiago Brito É festa, amor! Que felicidade! Cai na folia, não se "avexe" não De vermelho e branco, minha mocidade Vem exaltar o mestre Gonzagão Puxa o fole, sanfoneiro Chama o mundo inteiro que eu vou versar A vida desse "cabra bão", filho do sertão Que o "Luar de Prata" veio iluminar Luiz do Nascimento, um "Talismã" que em exú nasceu "Gonzagamente" genial, pernambucano especial Do pai herdou acordes Jovem talento que o reisado batizou "de Januário" mostra seu valor

ZÉ DO MESTRE

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ZÉ DO MESTRE Zé do Mestre nasceu em 1938  no município de Salgueiro, Pernambuco. O famoso Zé do Mestre começou na arte com apenas 6 anos de idade, junto com seu pai Luiz Eugênio Barbosa, o mestre Luiz. Zé fabrica roupa de vaqueiros, confeccionava  a indumentaria de couro de Luiz Gonzaga e tem suas peças exportadas para nove países, entre eles o Canadá, Holanda e EUA. Entre figuras de destaque que tem indumentarias de (roupa de vaqueiro) couro produzidas pelo Zé do Mestre, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o rei Juan Carlos da Espanha. Além de grande artesão Zé do Mestre se considera um ambientalista, amante e defensor da natureza e poeta. Ele reside atualmente no interior de Salgueiro, distante 17 km da sede.  Uma estrofe de poesia do Mestre:  "Eu sou vaqueiro afamado de bois das caatingas  Sou poeta, artesão e ambientalista Sou irmão do sabiá  Sou primo do Patativa."    Fotos do Tuíca e do Zé do Mestre

Cangaço: Epopeia de Guaribas

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No município de Porteiras, sul do Ceará aconteceu uma das maiores tragédias do movimento do cangaço. Circulou informação que o afamado Cangaceiro Lampião estava de coito na sede da fazenda Guaribas de propriedade de Francisco Pereira Lucena, vulgo Chico Chicote. Se destacaram no combate ao movimento cangaceiro as chamas Forças Volantes, compostas de policiais e também civis encorporados. Certo momento uma Volante composta de 150 soldados da Paraíba, Pernambuco e Ceará, diante da informação que circulava resolveu atacar a sede da fazenda de Chico Chicote, foram 32 horas de combate. Dentro da residência se encontravam 4 homens e 2 mulheres da família do Chico, as mulheres colaboraram colocando panos molhados para esfriar os canos dos rifles e os homens da família sustentaram o fogo. Resultado: 37 pessoas mortas, 27 policiais e 10 civis. De dentro da residência foram 2 mortos com mais 8 civis da fazenda Guaribas. Nas fotos reveladoras se destaca o coqueiro resistente todo furado de bala.