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Mostrando postagens de setembro, 2011

Lampião conquista a Bahia

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Lampião e seu bando na Vila do Pombal (hoje Ribeira do Pombal), em 1923 Lampião conquista a Bahia é  o mais novo livro de  Luiz Ruben . Um apanhado dos fatos registrados nos jornais da época. Noticias vinculadas com informes geralmente fornecidos pelas volantes. Mais uma ferramenta com capítulos desconhecidos que servirá para compor o intricado mundo do cangaceirismo. CONFIRA APRESENTAÇÃO E INTRODUÇÃO DA OBRA.

Cordel Encantado termina sábado e vira marco para a TV brasileira

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A novela escrita por Thelma Guedes e Duca Rachid passou pelo reino de Seráfia, pela cidadezinha sertaneja de Brogodó, e entra para a história da teledramaturgia brasileira Do Correio da Bahia (por Nilma Gonçalves) Mistura de conto de fadas e peleja nordestina, a novela Cordel Encantado chega ao fim no próximo sábado, 24. E já deixa saudades no público, que mostrou que gosta, sim, do que é bom. Todos os dias, a trama marcava de 23 a 25 pontos, e algumas vezes chegou a 30, um recorde para o horário. Cada ponto equivale a 58 mil residências na Grande São Paulo. A novela escrita por Thelma Guedes e Duca Rachid passou pelo reino de Seráfia, pela cidadezinha sertaneja de Brogodó, e entra para a história da teledramaturgia brasileira. Com uma bela história que uniu, na medida certa, o fantástico e o real, além de uma narrativa diferente de tudo o que já havia sido produzido para o horário das seis, Cordel Encantado deixa um legado para os próximos folhetins: o de que é possível ousar

Destaque na Conferência de Cultura

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Em sua fala durante a abertura da III Conferência Municipal de Cultura, o prefeito Guilherme Menezes destacou o trabalho do professor Antonio Andrade em prol da literatura de cordel. Segundo ele, Andrade faz um trabalho importantíssimo para a cultura da cidade, divulgando os folhetos e a literatura popular, que revelaram importantes poetas dessa arte um tanto quanto complexa, repleta de encantos e também de técnica. O representante de Virgulino Ferreira, como Andrade foi chamado por Guilherme devido ao típico chapéu de cangaceiro que usava, foi aplaudido por toda a plateia do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima. Um devido reconhecimento e, o mais importante, apoiado pela comunidade!

Conferência Municipal de Cultura

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Programação aqui .

Nordeste Independente

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Letra de Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova imortalizada na voz da cantora Elba Ramalho. Ouça aqui:  Já que existe no sul esse conceito Que o nordeste é ruim, seco e ingrato Já que existe a separação de fato É preciso torná-la de direito Quando um dia qualquer isso for feito Todos dois vão lucrar imensamente Começando uma vida diferente De que a gente até hoje tem vivido Imagine o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente Dividido a partir de Salvador O nordeste seria outro país Vigoroso, leal, rico e feliz Sem dever a ninguém no exterior Jangadeiro seria senador O caçador de roça era suplente Cantador de viola o presidente E o vaqueiro era o líder do partido Imagine o Brasil ser dividido E o nordeste ficar independente Em Recife o distrito industrial O idioma ia ser nordestinense A bandeira de renda cearense "Asa Branca" era o hino nacional O folheto era o símbolo oficial A moeda, o tostão de antigamente Conselheiro seria o inconfid

Poetas Populares: José Camelo

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O poeta José Camelo de Melo Rezende é autor de um dos clássicos da poesia cordelista: O Pavão Misterioso , romance que inspirou outros títulos e até mesmo outras manifestações artísticas. O cantor cearense Ednardo, por exemplo, transformou os versos de José Camelo em música , que acabou virando tema de novela e sucesso na voz do cantor Ney Matogrosso. O criador do Pavão é natural de Guarabira, Paraíba. Nasceu no povoado de Pilõezinhos em 20 de abril de 1885. Homem de muita imaginação e de talentos brilhantes, foi carpinteiro, xilógrafo, cantador e poeta. Não escrevia seus primeiros versos, criados por volta de 1920, guardava-os na memória para cantá-los onde fosse se apresentar. Segundo registros, versava- os numa língua perfeita, com precisão da métrica e da rima que o distingue da maioria dos poetas populares. Camelo morou no Rio Grande Norte entre 1927 e 1929, fugido por ter se metido numa confusão. Nesse período, José Melchíades se apoderou dos originais de O Pavão Misterioso e

Forró pé de serra continua vivo e passa bem

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Nordeste, baião. Qual fogueira de São João Por José Nêumanne* O grupo Clã Brasil foi uma das atrações O bom pé de serra não morre jamais, como provam novos nomes que tocaram no Ibirapuera Agora na Secretaria de Cultura de seu Estado, a Paraíba, Chico César, autor de Mama África e outros sucessos do cancioneiro nacional, passou a promover a vinda a São Paulo de vários colegas e grupos para que o Sudeste conheça a prata e a faiança de sua casa (através do projeto Paraíba Puxa o Fole ). Numa noite inesquecível no Auditório do Ibirapuera, onde Osvaldinho do Acordeon, emocionou todos acompanhando o Clã Brasil em Escadaria, o teste fatal do bom sanfoneiro, composta pelo gaúcho Pedro Raimundo e tornada sucesso por Zé Calixto, foi também apresentado o irmão de Zé, Luisinho Calixto, autor de um manual único para ensinar um instrumento de dificílima execução, que é o fole de oito baixos, instrumento que Luiz Gonzaga imortalizou cantando a memória do pai em Respeita Januário. A noite d

Lançamentos no Cariri Cangaço

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Algumas das novidades e relançamentos que estarão a disposição durante o evento que ocorre de 20 a 25 de setembro no Cariri cearense. O livro faz uma análise e uma nova versão sobre a polêmica morte do industrial Delmiro Gouveia, com suas contradições e mistérios. Quase 90 anos depois Gilmar Teixeira realizou uma verdadeira odisséia na busca da elucidação dos fatos, confrontando depoimentos e notícias da época, rastreando detalhes que passaram despercebidos quando ainda no calor dos acontecimentos. Vale a leitura e o conhecimento dos registros. Para falar com o autor (75) 9117-5594. É uma das mais expressivas obras do grande mestre Antonio Amaury . O livro narra fatos desconhecidos dos estudiosos do cangaço e torna-se obrigatório para quem pretende aprofundar seus conhecimentos. Com apresentação de João de Sousa Lima o livro sai na sua 3ª edição, mais uma oportunidade para quem ainda não o possui. João de Sousa Lima relança Maria Bonita, a Rainha do Cangaço. 2ª Edição da mai

Mestre Vitalino – Um Artista Naïf

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Por J. R. Araújo Arte naif é a arte do povo, arte popular, especialmente da área rural, embora possa manifestar-se no contexto urbano. Não constitui uma “escola” ou movimento em que se possa delinear suas raízes históricas ou conteúdo formal bem definido. Entretanto, alguns elementos significativos lhe são bastante comuns, mesmo diante da diversidade cultural em que possa aflorar. O Brasil, França, Haiti, Itália e toda África, são considerados os países de maior conteúdo e importância na produção de arte-naif. O laboratório é a realidade do homem simples, autodidata, que busca na sua arte, seu maior dom: capacidade de expressão. É arte figurativista, de apelo ao imaginário popular, que retrata o dia-a-dia da realidade social com humor, no mais das vezes, refinado. Desprovida de elementos heróicos, incorpora, todavia, elementos míticos e lendários da sociedade local, retratando-os de forma

Lampião já esteve em Conquista

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E foi para reivindicar! O cangaceiro passou pela cidade de Vitória da Conquista várias vezes e por diversos motivos. Como um dos personagens do militante de qualquer causa, André Cairo , que se fantasia e vai para as ruas da cidade protestar em nome do Movimento Contra a Morte Prematura, Lampião com certeza é um dos que chama mais atenção e também um dos que mais intimida os governantes... Com o governador Jaques Wagner, no Aeroporto Na Câmara de Vereadores da cidade Durante a Exposição Agropecuária de 2010 Recepcionando autoridades políticas no Aeroporto