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Mostrando postagens de setembro, 2012

Sertanília relê com modernidade a cultura sertaneja

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(Por Fábio Bittencourt, do Correio) Formado há dois anos em Salvador, o grupo Sertanília tem nas sonoridades e manifestações culturais do sertão - baiano e pernambucano - a inspiração para uma música universal. Idealizado pelo compositor, violonista e produtor musical Anderson Cunha, 39 anos, e composto também por Aiace Félix (vocais) e Diogo Flórez (percussão), a banda lança o independente disco de estreia, Ancestral. “Cantamos o sertão ancestral, daí o nome do disco. Não o caricato, do chapéu de couro. Partimos da pesquisa in loco de  uma cultura  peculiar e preservada, devido ao grau de isolamento da região, em que os costumes são bastante distintos do litoral. O sertão é muito misturado, rico, uma reunião das três identidades  que formam a brasileira: a negra, a indígena e a europeia”, destaca Anderson Cunha. Nascido em Bom Jesus da Lapa e criado entre Caetité e Guanambi - municípios que formam o alto sertão do sudoeste baiano -, Anderson é um entusiasta da cultura sertane

Serra Talhada é destino obrigatório para quem quer conhecer história do cangaço

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De todas as cidades do sertão pernambucano, a de história mais interessante - quase com certeza - é a de Serra Talhada. A notabilidade do município deve-se exclusivamente a um movimento - e a uma figura: o cangaço e Lampião. Foi naquele pedaço de terra que Virgolino Ferreira da Silva, personagem mais ambíguo da história nordestina, nasceu, viveu e fez história. Para o bem ou para o mal, Lampião foi conhecido. O maior cangaceiro da história foi herói, vilão - ou nenhum dos dois. Certo é que a ele não se fica indiferente. "Lampião foi herói, mas também foi bandido. É preciso entender ele com essas duas visões. É um dos homens mais importantes da região nordestina", diz Edilson Leite, guia turístico. É exatamente este o mote do museu do cangaço, de onde Edilson é guia, de Serra Talhada: "Lampião, nem herói, nem vilão". De acordo com ele, são cerca de 20 visitantes diários ali. "Vem muita gente aqui, na última semana, recebemos um casal de italianos e

Documentário "Dominguinhos Canta e Conta Gonzaga" estreia ainda esse ano

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No ano do centenário do rei do baião, agora é a vez de um dos grandes discípulos de Luiz Gonzaga prestar sua homenagem ao mestre. Dominguinhos é o personagem principal do documentário "Dominguinhos Canta e Conta Gonzaga", que está sendo rodado. Começou em Pernambuco, cruzou as estradas do Brasil, até chegar aqui em São Paulo*. No filme, Dominguinhos também a sua própria história. “Assim meio, um por dentro do outro. Porque a história nos leva a isso. Aí estou sempre contando as coisas dele, Luiz Gonzaga e de tabela as minhas também”. O músico conta que quando conheceu Gonzaga era Nenê do Acordeom. Antes de ser tornar Dominguinhos, atuou por alguns anos como Nenê. “Depois de uma gravação, que eu estava bem novinho ainda, ele levantou a hipótese do meu nome ser Dominguinhos porque eu tenho Domingos no nome, aí ficava tudo mais artístico do que nenê”. "Dominguinhos Canta e Conta Gonzaga" é o segundo documentário que Maurício Machada dirige com a participação

Animação "A Morte do Rei de Barro"

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Todo feito com fotos digitais, a animação "A Morte do Rei de Barro" ultiliza um dos principais símbolos da cultura nordestina, os bonecos de barro, animados com atécnica de stop-motion, para contar a história de uma luta entre dois bandos rivais de cangaceiros.

Descubra as xilogravuras de Rubem Grilo

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O artista plástico Rubem Grilo traz para seus trabalhos as coisas que viu e que o impregnaram, despertando-lhe sonhos, pensamentos e vivências. O resultado são obras extremamente ricas em detalhes, que passeiam pelo fantástico, com linhas e traçados surpreendentes. Talhados na madeira e impressos em tecidos ou papel, traços de homens e suas almas denotam com clareza o estilo de Grilo. Em seu mundo, podemos ver não só o contorno exterior dos personagens, mas aquilo que os preenche. As expressões e contextos nos fazem imaginar a mão do artista a trabalhar nos vãos que, preenchidos com a tinta da xilogravura, se transformarão em um resultado tão belo quanto curioso e, por vezes, sombrio. Com 40 anos de carreira, Rubem Grilo encontrou no desenho uma forma de superar a crise pela qual passou após se formar em Agronomia. Estudante recém-graduado no período da ditadura militar, Grilo chegou a ser preso duas vezes, ainda na universidade. A mudança de profissão e a identificação com a

Tuíca do Cordel é homenageado no desfile da Independência

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Elomar, Glauber Rocha, Cajaíba, Ricardo Castro e Camillo de Jesus Lima foram homenageados no desfile das escolas municipais de Vitória da Conquista (BA), mas quem também recebeu o mérito foi o professor Antonio Andrade - o Tuíca do Cordel. Militante em prol da cultura popular, sobretudo a nordestina, difusor da literatura de cordel na nossa cidade e defensor da valorização do poeta matuto e sertanejo, Andrade foi lembrado por seu trabalho de levar o cordel e o cangaço por escolas e praças da cidade. Uma ala do desfile de 7 de setembro recebeu o nome de "Sala de Leitura" e trouxe um estandarte com a foto do Tuíca, uma mala e cordões com folhetos e xilogravuras. O tema do desfile promovido pela Secretaria de Educação da cidade foi "Conquista Brasil: arte é liberdade, educação é independência".

Homenagem ao poeta Camillo de Jesus Lima

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Camillo completaria 100 anos hoje, 8 de setembro. Baiano de Caetité, Camillo de Jesus Lima (1912-1975) foi um dos grandes poetas do século passado. Confira as homenagens feitas ao escritor, em virtude do seu centenário, pelo blog Conversa de Balcão : Leia:  O poeta proletário  e 40 poesias ; Abaixo a poesia de cordel de Camillo,  "Viola Quebrada" , recitada por Jhésus Rodrigues. Confira!

A moda de Luiz Gonzaga

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Publicado no blog Batida Salve Todos , por Téta Barbosa Luiz Gonzaga foi o Elvis Presley do Sertão. Não se conformou em simplesmente cantar  sua terra, mas espalhou, pelos quatro ventos do mundo, o jeito e as roupas do Nordeste.  De gibão de couro, óculos estilo Ray Ban aviador e chapéu de vaqueiro, o rei do baião nordestinizou a moda. Não foi ele quem inventou o gibão. Basta você dar uma passeada pelas brenhas de Pernambuco para ver que gibão é a roupa do Sertão. Se já foi em Serrita, então, sabe que gibão por lá é farda. A Missa do Vaqueiro, por exemplo, é um desfile de moda à parte. Roupas confeccionadas com a belezura artesanal do interior. E de lá, desse mesmo fim de mundo que é o Sertão, saiu a inspiração de Seu Lua. Cantar por aí de paletó e gravata, como faziam os cantores de rádio da época, não tinha a menor graça para ele. Gonzaga incorporou a vestimenta do vaqueiro e ,sem saber, mudou a cara da música nacional. O mineiro João Pimenta, foi um dos estilistas que s

Cantadores em Salvador e em Conquista

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Veja trailer do filme 'Gonzaga - De pai para filho'

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O filme "Gonzaga - de Pai pra Filho", de Breno Silveira, abrirá Festival do Rio 2012 na sessão "hors concours" do evento, no dia 27 de setembro. A estreia nos cinemas de todo o país está marcada para 26 de outubro. Assista ao trailer abaixo. Conheça Chambinho do Acordeon, um dos Luiz Gonzaga na cinebiografia na matéria da Rolling Stone BR. Acompanhe a página oficial do filme no Facebook .