“O matuto escrevia uma carta para mandar para família, ai depois botava dentro de um envelope. Ele pensa: vou escrever outra para botar dentro de um envelope, se não chegar uma, a outra chega”. Foi com esse causo espirituoso que o poeta e declamador, Chico Pedrosa, de 78 anos, iniciou a entrevista concedida ao portal G1. Chico Pedrosa tem mais sete CDs lançados e o oitavo estará pronto em agosto de 2014, além de cinco livros. Hoje ele mora em Olinda-PE e se define como peregrino, um pesquisador de sonhos. Neste mês de junho, o poeta está no ar na Globo Nordeste no Programa “Causos e Cantos”. G1: Como começou sua relação com a escrita de cordel e a declamação? Chico Pedrosa: Eu nem sei explicar, descrever sim. Começou da influência do meu pai, também poeta e cantador, Avelino Pedro Galvão, de Mamanguape, Paraíba, América do Sul, Planeta terra e o resto não digo mais. E como filho de declamador, eu sempre gostei de ouvir declamadores. Também tive influência do meu compadre, Zé La...